MP abre 22 investigações na Alerj com base nos dados do Coaf

  • Por Jovem Pan
  • 18/12/2018 12h03 - Atualizado em 18/12/2018 12h04
Divulgação Sessão extraordinária revogou prisão de deputados fluminenses investigados na Operação Cadeia Velha O relatório do Coaf rastreou as contas de 75 funcionários e ex-funcionários da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) e apurou, ao todo, R$ 207 milhões em trasações atípicas entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017

O Ministério Público do Rio de Janeiro abriu 22 investigações na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) com base nos dados fornecidos pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). O MP investiga a movimentação financeira de assessores de deputados estaduais, com valores muito superiores ao salário que recebiam.

O órgão, no entanto, frisou que as movimentações financeiras atípicas indicadas pelo Coaf não necessariamente importam em ilicitude. “Por esta razão, as investigações estão sendo conduzidas com a devida cautela e profundidade pelo Grupo de Atribuição Originária Criminal, que atua na esfera de atribuição originária criminal do Procurador-Geral de Justiça.”

Segundo o MP, os procedimentos foram divididos em núcleos de atuação de acordo com os dados constantes no próprio Relatório de Inteligência Financeira (RIF) e as diligências são sigilosas.

“Na apuração criminal, os deputados estaduais reeleitos permanecerão sob a atribuição do procurador-geral de Justiça. Os demais citados no RIF, inclusive os eleitos na esfera federal, após a cessação do atual mandato, passarão a ser investigados por promotores de Justiça junto ao primeiro grau de jurisdição de acordo com a nova orientação da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF).”

O relatório do Coaf rastreou as contas de 75 funcionários e ex-funcionários da Alerj. Ao todo, foram apurados R$ 207 milhões em trasações atípicas entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017.

*Com informações da Agência Brasil

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