‘Nós não vamos fechar’, diz funcionário de João de Deus sobre casa em Abadiânia

  • Por Jovem Pan
  • 15/12/2018 11h54
Paulo Giovanni/Estadão Conteúdo Advogados consideraram pedido de prisão injusto

A ordem de prisão preventiva de João de Deus abalou a cidade de Abadiânia, no interior de Goiás. Na Casa Dom Inácio de Loyola, onde o médium diz fazer tratamentos e cirurgias espirituais, o maior receio era de que o local fosse fechado. O centro realiza cerca de 3 mil atendimentos a fiéis a cada semana.

Francisco Lobo, que é um dos funcionários do local mais próximos de João de Deus – acusado de abuso sexual por mais de 300 mulheres – disse ter recebido ligações de pessoas com dúvidas sobre o funcionamento das sessões no futuro. “Nós não vamos fechar, aqui é uma casa religiosa” é o que tem respondido.

As primeiras denúncias contra o médium foram divulgadas em um programa de televisão no sábado passado (8). Com isso, o movimento na Casa Dom Inácio diminuiu de forma expressiva. Na primeira aparição pública de João de Deus, estima-se que apenas um terço dos fiéis passaram pelo local.

Otimista, Lobo atribuiu o baixo movimento na cidade de 17 mil habitantes à proximidade das festas de fim de ano. “Claro, quem nunca veio até aqui pode ter adiado, mas quem conhece a Casa não se abalou”, afirmou. O médium alega inocência, mas deve se entregar à polícia nas próximas horas.

*Com informações do Estadão Conteúdo

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