Onyx diz que quebra do sigilo de Flávio Bolsonaro ‘não afeta a imagem’ do governo

  • Por Jovem Pan
  • 14/05/2019 18h13
Valter Campanato/Agência Brasil Valter Campanato/Agência Brasil Onyx Lorenzoni

Para o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, a quebra dos sigilos bancário e fiscal do senador Flávio Bolsonaro (PSL), autorizada pela Justiça do Rio de Janeiro, “não afeta a imagem da atual gestão de jeito nenhum”. Ele afirmou ainda que confia em Flávio e que tem “certeza que o governo está conduzindo o trabalho”.

“Primeiro, isso foi no âmbito da Justiça do Rio de Janeiro. Acho que é uma questão que tem de ser resolvida dentro do processo que está em aberto. O governo tem uma agenda que está dada para o Brasil. Temos total tranquilidade e temos confiança no Flávio e certeza de que o governo está conduzindo o trabalho”, disse Onyx.

Nesta segunda-feira (13), O Ministério Público do RJ afirmou que o senador tem direcionado seus esforços para tentar interromper as investigações e que ele se recusa a prestar esclarecimentos aos procuradores, embora já tenha sido convidado diversas vezes. Em entrevista ao jornal Estado de S. Paulo, Flávio afirmou que “alguns pouquíssimos integrantes do Ministério Público estão tentando atacar minha imagem para atacar o governo Jair Bolsonaro. Infelizmente, tem militância política em tudo quanto é instituição e no Ministério Púbico não é diferente”.

A quebra do sigilo, pedida pelo Ministério Público do Rio de Janeiro, foi autorizada em 24 de abril, mas mantida em segredo até a segunda-feira (13). Além de Flávio e Queiroz, também tiveram o sigilo derrubado a esposa do senador, Fernanda Bolsonaro, e a empresa do casal, Bolsotini Chocolates e Café Ltda. Também estão na lista a esposa de Queiroz, Marcia, e as duas filhas dele, Nathalia e Evelyn.

A Justiça ainda autorizou a quebra do sigilo e outros 88 ex-funcionários do gabinete de Bolsonaro, familiares e empresas relacionadas a eles. O período de análise dos dados bancários dos investigados vai de janeiro de 2007 a dezembro do ano passado.

* Com informações do Estadão Conteúdo

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