Onyx propõe pacto político com a oposição ‘por amor ao Brasil’

  • Por Jovem Pan
  • 02/01/2019 11h45 - Atualizado em 02/01/2019 12h25
Valter Campanato/Agência Brasil A afirmação de Onyx foi feita na presença do presidente Jair Bolsonaro e de três ministros que participavam da cerimônia de transmissão de cargo

Na cerimônia de transmissão de cargo no Palácio do Planalto realizada nesta quarta-feira (02), o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, apelou por um “pacto político” entre governo e oposição “por amor ao Brasil” respeitando as diferenças ideológicas. De acordo com Onyx, o espaço para as disputas será preservado, mas é fundamental “garantir o futuro de cada brasileiro”. Ele ainda citou a necessidade de levar adiante medidas estruturantes, como as reformas que serão negociadas com o Congresso.

A afirmação foi feita na presença do presidente Jair Bolsonaro e de três ministros que participavam da cerimônia de transmissão de cargo: Gustavo Bebianno (Secretaria-Geral da Presidência), general Carlos Alberto dos Santos Cruz (Secretaria de Governo) e o general Augusto Heleno (Segurança Institucional).

“Não é possível que a oposição não possa compreender, assim como o governo, que nós temos em alguns movimentos que serão enfrentados dentro de alguns meses a capacidade de, primeiro, olhar para o Brasil, segundo, olhar para as famílias brasileiras, terceiro, olhar para o presente das pessoas”, disse Onyx. “O diálogo será a marca deste governo”, completou.

Para Onyx, são legítimas as disputas políticas e o espaço delas será preservado. Segundo ele, há disposição por parte dos integrantes do governo em dialogar com a oposição. “Precisamos ter bons ouvidos para aqueles que se opõem ao nosso governo.”

O ministro destacou a orientação do presidente da República para todos da equipe. “Nós sabemos que temos a responsabilidade de conduzir o Brasil. E o presidente Bolsonaro é o primeiro a sempre dizer que nós temos uma missão, que nós temos que acertar cotidianamente, que nós não podemos errar. E uma das formas de não errar, quem conduz o Brasil, é poder ter bons ouvidos para aqueles se opõe ao nosso governo.”

O ministro da Casa Civil lembrou que o Congresso Nacional, que assume em fevereiro, reunirá 249 novos deputados e 46 novos senadores. Ele destacou que aumentou o número de mulheres no Parlamento. “O desafio que nos espera é ter capacidade de dialogar, respeitar nossas divergências, mas como sempre colocar o Brasil em primeiro lugar. O pacto que queremos é o pacto pelo Brasil”, disse.

*Com Agência Brasil

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