Padre é amarrado e roubado enquanto celebrava missa; prejuízo foi superior a R$ 20 mil

  • Por Jovem Pan
  • 05/06/2019 15h16 - Atualizado em 05/06/2019 15h35
Reprodução Os criminosos levaram joias e cerca de R$ 6 mil reais e US$ 4 mil

Nesta terça-feira (4), dois homens armados entraram na Paróquia Nossa Senhora das Graças, em Praia Grande, litoral de São Paulo, assaltaram e amarraram o padre católico Joseph Thomas durante a celebração de uma missa. Os criminosos levaram joias e cerca de R$ 6 mil reais e US$ 4 mil – um prejuízo total superior a R$ 20 mil.

Os dólares eram destinados a uma viagem que o padre fará em outubro deste ano para a Índia, sua terra natal. O restante destinava-se à compra de materiais para a festa junina da igreja. Uma funcionária também foi feita refém e amarrada.

Conforme o padre, ele celebrava a missa das 8 horas, quando ouviu um barulho vindo da casa paroquial. “Eles estouraram a porta corta-fogo, encostaram uma arma na cabeça dela (funcionária), mandaram que se deitasse e a amarram. Eles queriam dinheiro e começaram a revirar tudo.”

O padre disse que desconfiou do assalto, mas continuou a missa. “Tinha uma mulher no público falando ao celular. Depois soube que ela era cúmplice dos assaltantes e estava me vigiando. Quando dei a bênção final e fui para a sacristia, um assaltante me rendeu. Ele tentei enfrentar, mas ele mostrou a arma e disse, ‘deita, senão mato você, padre’.”

Além do dinheiro, os bandidos levaram um relógio, um anel e uma corrente de ouro. Antes de sair da casa paroquial, os bandidos trocaram de roupa e depois fugiram em um carro que os aguardava em frente à igreja. O padre se soltou e desamarrou a funcionária.

A Polícia Militar esteve na igreja e fez buscas na região, mas não localizou os assaltantes. A Polícia Civil abriu inquérito para apurar o roubo e vai usar as imagens das câmeras na tentativa de identificar os criminosos. O padre informou que a segurança será aumentada.

“Seremos obrigados a pedir documentos para os fiéis que não são frequentadores habituais da igreja. Também estamos vendo como aumentar o número de câmeras. Sou pároco há 25 anos e nunca tinha acontecido algo assim comigo”, disse.

* Com informações do Estadão Conteúdo

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