Para Meirelles, recuperação da economia no 2º trimestre está mais disseminada

  • Por Estadão Conteúdo
  • 10/05/2017 14h51
WAS10. WASHINGTON DC (EE.UU), 07/10/2016.- El Ministro de Hacienda de Brasil, Henrique Meirelles, habla hoy, viernes 7 de octubre de 2016, en una rueda de prensa en el Ronald Reagan Trade Center en Washington (EE.UU.), en el marco de las reuniones anuales del Fondo Monetario Internacional y el Banco Mundial. El Ministro Meirelles dijo que la economía de su país esta registrando un impulso de confianza con las reformas anunciadas en el congreso con el fin de dejar atrás la aguda recesión. EFE/LENIN NOLLY. EFE/LENIN NOLLY Henrique Meirelles - EFE

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, destacou nesta quarta-feira (10), que a recuperação da economia neste segundo trimestre está mais disseminada, o que reforça a tese de que o Brasil saiu da recessão. “É preciso ressaltar que essa foi a maior recessão vivida pelo Brasil desde que o PIB começou a ser calculado”, afirmou Meirelles na 9ª edição do Congresso Anbima de Fundos de Investimento, organizado pela Associação Brasileira dos Mercados Financeiros e de Capitais (Anbima). 

Meirelles afirmou que indicadores antecedentes da economia comprovam essa retomada do crescimento. O ministro citou indicadores referentes a consumo de energia, produção de aço, licenciamento de automóveis, papelão ondulado, fluxo de veículos pesados, entre outros. “Não há dúvida de que estamos saindo da pior recessão da história do Brasil, a maior desde que o PIB brasileiro começou a ser medido”, disse.

“Não há duvidas que o setor da economia que reagiu mais fortemente foi a agricultura”, afirmou Meirelles. E avançou, diz o ministro, porque a produtividade cresceu com o “uso de sementes mais avançadas, controle de pragas mais eficientes”, entre várias outras medidas.

O ministro mencionou que houve, no primeiro trimestre, crescimento da massa salarial real por causa da queda da inflação. “Com isso, o consumidor ganhou poder de compra”, comentou Meirelles, destacando que a liberação do FGTS também favorece um aumento no consumo. 

Ele salientou que o fator relevante que levou a economia a cair nos últimos trimestres foi a questão fiscal. O desequilíbrio das contas públicas apontava trajetória de crescimento insustentável da dívida, que levou a aumento dos juros e assim da insegurança da economia, segundo Meirelles. “Chegamos a uma situação de inflação elevada e juros elevados. Não é uma situação normal”, disse.

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