Sete em cada dez brasileiros seguem desaprovando governo Dilma, diz Ibope

  • Por Jovem Pan
  • 30/03/2016 10h41
Brasília - A presidenta Dilma Rousseff e os ministros, Marcelo Castro, Gilberto Occhi, Aloizio Mercadante e Jaques Wagner se reúnem na Sala Nacional de Coordenação e Controle da Dengue (Marcelo Camargo/Agência Brasil) Marcelo Camargo/Agência Brasil Dilma Rousseff

Sete em cada dez brasileiros continuam considerando o governo Dilma Rousseff ruim/péssimo. A pesquisa CNI-Ibope divulgada nesta quarta-feira (30) mostra que 69% desaprovam a gestão da presidente. Apenas 10% dos entrevistados entendem que o governo Dilma é bom ou ótimo. Consideram-no regular 19% e 1% não soube opinar.

Os números mantiveram a popularidade de Dilma no mesmo patamar da pesquisa Ibope anterior, de dezembro do ano passado, considerando a margem de erro.

No histórico das pesquisas, a popularidade da presidente se mantém em níveis similares desde junho de 2015.

(Reprodução/ CNI-Ibope)

O levantamento aponta ainda que 80% não confiam em Dilma e 82% desaprovam sua maneira de governar. Oito em cada dez brasileiros também veem o segundo mandato da presidente, que começou ano passado, pior que o primeiro. E 68% entendem que o restante do mandato de Dilma será ruim ou péssimo.

Quase metade (48%) dos que votaram em Dilma em 2014 consideram seu governo ruim ou péssimo e 65% de seu eleitorado reprova sua maneira de governar.

Por área

Nove de cada dez entrevistados reprovam a taxa de juros e 91% condenam a atuação do governo federal no campo dos impostos.

A saúde vem em seguida no ranking de insatisfação, com 87% de desaprovação, seguido pelo combate ao desemprego e controle da inflação (86% de avaliações negativas).

A atuação do governo na Educação tem 74% de reprovação, seguida por Pobreza (69%) e meio ambiente (68%).

Foram ouvidas 2.002 pessoas de 142 cidades entre 17 e 20 de março, quando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi anunciado como ministro da Casa Civil e teve início uma série de manifestações na porta do Palácio do Planalto e do Congresso Nacional. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.

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