Prefeito de Abadiânia revela preocupação com alta no desemprego após prisão de João de Deus

  • Por Jovem Pan
  • 18/12/2018 14h35 - Atualizado em 18/12/2018 14h42
Cesar Itiberê/Fotos Publicas Na foto, João de Deus, acusado por pelo menos 330 mulheres de estupro, abuso sexual de menores e assédio sexual

Com as mais de 300 denúncias de abuso sexual e estupro contra o médium João de Deus e sua prisão no último domingo (16), o prefeito de Abadiânia, em Goiás, José Aparecido Alves Diniz, do PSD, disse em entrevista que teme um possível aumento no índice de desemprego na cidade.

“Se João de Deus tivesse tido algum problema de saúde, a casa [Dom Inácio de Loyola] continuaria trabalhando, mas dessa forma acho que não mais”, ponderou à Rádio Eldorado.

De acordo com ele, a casa, centro religioso mantido por João que recebe milhares de turistas, movimenta na cidade algo em torno de 1,3 mil postos de trabalho. Diniz aponta que precisará “trabalhar muito para superar esta questão”.

Antecipando a alta no desemprego, o prefeito garantiu que se reunirá com os governadores eleitos do Distrito Federal e de Goiás, Ibaneis Rocha, do MDB, e Ronaldo Caiado, do DEM, respectivamente. O objetivo do encontro é propor a industrialização da região.

“Nós somos cortados pela BR-060, que liga Brasília a Goiânia, estamos a 100 km das duas capitais. Nossa ideia era aproveitar esta questão da proximidade da BR e levar indústrias para a região. A gente tem um potencial muito grande para instalar empresas e gerar emprego para a população de Abadiânia”, disse.

O prefeito ainda ressaltou que a movimentação turística, ao menos no que se refere às acomodações em pousadas cadastradas junto ao centro religioso, não integram a rede formal de hotéis e pousadas e, portanto, não geram renda direta ao município.

*com informações do Estadão Conteúdo 

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