Prefeitura de São Paulo resolveu 38 mil reclamações de buracos, diz Covas

Compromisso foi assumido em abril e tinha prazo de 40 dias, que termina amanhã

  • Por Nicole Fusco
  • 16/05/2019 13h01
Jovem Pan O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB) O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB)

A prefeitura de São Paulo informou nesta quinta-feira (16) que atendeu às 38 mil solicitações de tapa buraco que foram feitas pelo canal SP156 até 7 de abril. O prefeito Bruno Covas (PSDB) também assinou um decreto com a exigência de um novo padrão para os serviços prestados pelas concessionárias que tapam os buracos nas vias.

O compromisso de resolver os pedidos registrados na prefeitura foi assumido em abril e tinha o prazo de 40 dias — que termina amanhã. De 7 de abril a 13 de maio, foram registradas mais 23 mil solicitações referentes a buracos nas ruas. Destas, 3 mil foram atendidas pela prefeitura.

“Esse é um trabalho de gestão de georreferenciamento, de monitoramento”, afirmou Covas. “Durante esse primeiro biênio, a gente pode não ter conseguido mais recursos para a área de zeladoria, mas trabalhamos 2017 e 2018 com serviço de gestão de monitoramento que nos permitiu estar preparados para esse momento.”

Segundo a gestão municipal, foi necessário triplicar a equipe e a quantidade de material empenhados. No começo do ano, eram usadas cerca de 300 toneladas de massa asfáltica por dia para tapar os buracos, que passaram para quase 1 mil toneladas diárias.

Covas afirmou que, até o dia 30 de junho, a prefeitura vai atender os pedidos feitos pelo canal SP156 em até 10 dias. Atualmente, esse prazo é de 45 dias. “Se esse serviço continuar nesse ritmo, vamos reduzir [o número de buracos] cada vez mais”, disse.

A prefeitura ressaltou que o número de solicitações não corresponde, necessariamente, ao mesmo número de buracos. Isso porque, segundo dados da gestão Covas, cada buraco tem, em média, de duas a três reclamações registradas no sistema.

A respeito do decreto assinado, ele prevê que toda e qualquer intervenção na via pública realizada pelas empresas deverá ser comunicada à prefeitura previamente. Isso servirá para que a gestão municipal possa cobrá-las, caso um buraco se abra naquela via. A prefeitura também poderá exigir ensaios de controle tecnológico do asfalto, para medir a qualidade do material usado.

“Nós estamos buscando exigir [das concessionárias] o mesmo esforço que a prefeitura está fazendo para resolver essa questão na cidade de São Paulo”, disse ele em coletiva de imprensa.

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