Prefeitura de São Paulo volta a alterar regras para acesso de táxis em Congonhas

  • Por Jovem Pan
  • 18/03/2019 22h30 - Atualizado em 18/03/2019 22h40
MARIVALDO OLIVEIRA/CÓDIGO19/ESTADÃO CONTEÚDO A movimentação foi intensa de passageiros no Aeroporto de Congonhas na manhã desta segunda

Pela segunda vez em três dias, a Prefeitura de São Paulo alterou as regras para o acesso de táxis e carros de aplicativos ao Aeroporto de Congonhas. Agora, taxistas só poderão utilizar o piso superior do aeroporto, enquanto a pista inferior ficará reservada a veículos utilizados como Uber e 99 Táxis, além de carros particulares.

A decisão foi tomada após reunião entre a Secretaria Municipal de Transportes, representantes de empresas que oferecem carona por aplicativo, taxistas e a Infraero, que administra o aeroporto na tarde desta segunda-feira (18). A Prefeitura havia alterado o acesso no local na última sexta-feira.

Durante o último fim de semana, táxis tinham acesso exclusivo à pista superior, mas também contavam com cinco vagas exclusivas no piso inferior. Automóveis de empresas de aplicativos e particulares utilizavam somente a pista de baixo. A mudança causou demoras no atendimento e relatos de passageiros que perderam o voo por causa do congestionamento.

Com a nova mudança, a Prefeitura retirou quatro vagas destinadas exclusivamente a taxistas, mas manterá uma vaga para táxis da categoria “acessível”, para o embarque de passageiros com deficiência.

A Secretaria de Transportes disse, por meio de nota, que agentes da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) devem fiscalizar o piso inferior para impedir a “longa fila de automóveis de aplicativos, que interfere na saída de carros no túnel do aeroporto”.

Além disso, o número de táxis autorizados a atender o aeroporto deve crescer 25% – de mil para 1.250. Na nota, a secretaria também diz que a Infraero estuda a criação de um “bolsão” só para o atendimento de passageiros que solicitam corridas por meio de aplicativos.

O piso superior ainda poderá ser usado para motoristas particulares e que utilizam aplicativos para deixar passageiros para o embarque, mas não para iniciar corridas.

 Com informações de Agência Estado

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