Ronnie Lessa prestará depoimento nesta sexta sobre assassinato de Marielle

Crime ocorreu em 14 de março de 2018 e vitimou também o motorista Anderson Gomes

  • Por Jovem Pan
  • 07/06/2019 10h47 - Atualizado em 07/06/2019 10h49
Estadão Conteúdo Homem de cabeça baixa O policial militar reformado Ronnie Lessa é acusado de ser o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes

O policial militar reformado Ronnie Lessa prestará depoimento nesta sexta-feira (7). Preso desde março, ele foi denunciado por ser o assassino da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes.

Lessa está preso em uma penitenciária de segurança máxima em Mossoró, no Rio Grande do Norte, e falará por meio de videoconferência, assim como fez na quinta-feira.

Ontem, ele foi ouvido numa audiência do inquérito sobre 117 fuzis desmontados encontrados na casa de um amigo de Alexandre Mota de Souza, amigo de Lessa. A prisão de Souza foi revogada após o depoimento de Ronnie.

Segundo os policiais que participaram da ação que apreendeu os fuzis, Souza apontou o local onde estavam as caixas lacradas deixadas por Lessa no apartamento dele. Os policiais relataram, ainda, que Souza se mostrou surpreso e desesperado quando viu o que tinha dentro delas.

Lessa confirmou que Souza não sabia o que havia nas caixas, mas garantiu que as peças são de armas de pressão, usadas no jogo airsoft.

Marielle e Anderson foram mortos em 14 de março de 2018, na região Central do Rio de Janeiro. Além de Lessa, o ex-PM Élcio de Queiroz também está preso, acusado de ser o motorista do carro de onde partiram os tiros.

Segundo o juiz Gustavo Gomes Kalil, da 4ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, o modus operandi da dupla foi “sofisticado” e pensado para “garantir a impunidade” no crime. O crime teria sido encomendado por R$ 200 mil. O suspeito teria recebido metade do valor em conta bancária, sete meses após o assassinato.

*Com informações do Estadão Conteúdo

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