Rotina de Guararema é afetada após assaltos que deixaram ao menos 10 criminosos mortos

  • Por Jovem Pan
  • 04/04/2019 11h33
Jonny Ueda/Estadão Conteúdo Nos carros usados pelos criminosos foram encontrados coletes à prova de balas e cartuchos de fuzis

Os mais de 28 mil moradores de Guararema viveram momentos de tensão e caos durante a madrugada desta quinta-feira (04) e a situação na cidade se mantém pelo longo do dia após uma quadrilha explodir bancos e ao menos 10 criminosos serem mortos em confrontos com a Polícia Militar e ROTA.

Por volta das 09h, diversas ruas do centro da cidade, entre elas a Rangel Júnior, onde fica o Banco do Brasil, um dos alvos dos criminosos, e a Major Paula Lopes, onde fica o Santander, outro alvo, estavam interditadas.

O departamento de trânsito ainda interditou algumas ruas do centro da cidade por questões de segurança.

Algumas escolas não iniciaram as aulas no horário normal e o transporte de alunos, segundo uma funcionária terceirizada da Prefeitura, foi afetado. Somado a isso, muitos pais que souberam dos ataques no início da manhã não enviaram seus filhos para as aulas.

Moradores e trabalhadores da região onde ocorreram os crimes relataram ter ouvido explosões, tiros, barulhos de sirenes e depois mais tiros.

Segundo informações da Polícia, o grupo de cerca de 25 pessoas, chegou em carros blindados para realizar o assalto aos bancos e fortemente armados. Nos carros foram encontrados coletes à prova de balas e cartuchos de fuzis.

Em nota divulgada às 9h15, a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo afirmou que as buscas pelos demais criminosos continuam:

“Equipes do GATE, ROTA e COE, além do policiamento local seguem as buscas na região. Até o momento, foram apreendidos sete fuzis, quatro pistolas, duas calibres 12, explosivos e coletes balísticos. Dez criminosos feridos durante a ação não resistiram aos ferimentos. A Superintendência da Polícia Técnico-Científica reforçará as equipes de peritos para atender à ocorrência, que será investigada pela Polícia Civil”.

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