Secretário promete entregar nove hospitais em SP até março de 2018

  • Por Jovem Pan
  • 04/12/2017 14h24 - Atualizado em 04/12/2017 16h37
Divulgação/Arquivo Agência Assembleia Divulgação/Arquivo Agência Assembleia "É bacana fazer hospital, só que no dia seguinte vem o custeio, tem que pagar a conta", disse

Em apresentação durante o Fórum Mitos e Fatos da Jovem Pan nesta segunda-feira (4), o secretário estadual da Saúde de São Paulo, David Uip, disse que o governador Geraldo Alckmin (PSDB) deve entregar nove hospitais que estão em obra até março do ano que vem.

Em abril, Alckmin deve se deixar o governo para concorrer à Presidência da República.

“Até o final de 2018, (são) nove hospitais que estão em obra e nós vamos entregar (los) até março”, disse Uip. As unidades estão em São José dos Campos (por meio de parceria público-privada, PPP), Sorocaba (também em PPP), Caraguatatuba, Registro, Serrana, Suzano, Piracicaba, Bebedouro e Bauru.

“É bacana fazer hospital, só que no dia seguinte vem o custeio, tem que pagar a conta. Então é um negócio complicado”, assumiu o secretário.

Além disso, David Uip prometeu entregar mais seis Ambulatórios Médicos de Especialidades (AMEs) “até metade do ano que vem”, em Botucatu, São Vicente, São Carlos, Taubaté, Campinas e Avaré.

Febre amarela

Uip também comentou a situação da febre amarela em São Paulo. “É o que me faltava ter a quinta epidemia”, brincou, citando H1N1, zika, dengue e chikungunya.

O secretário disse que o Estado está acompanhando as rotas ecológicas e “todo macaco achado morto é levado para a biópsia”. Por isso, ele critica os moradores que matam os animais.

“Aí vem o indivíduo matar macaco. Matar macaco já é ruim. Do ponto de vista epidemiológico é um desastre”.

O secretário antecipou que o governo espera reabrir os parques fechados por causa da febre amarelo “em janeiro, em outras condições”.

Uip disse por que estão sendo vacinadas apenas a zona norte da capital paulista e outras regiões mais próximas aos locais afetados pelo vírus. “O mosquito voa 500 metros. Estamos vacinando em doses”.

O objetivo, no entanto, é vacinar o Estado inteiro, aos poucos. “Temos uma doença que mata 40% e uma vacina efetiva. Vacina todo mundo”.

Privatização

O secretário disse que a distribuição e a produção de remédios será privatizada por meio de licitação já aberta neste ano. “O Estado não tem competência de produzir e fazer logística de medicamento”.

Assista à palestra completa do secretário:

Veja outro painel do fórum Jovem Pan:

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.