Transportes, bancos e aeroportos: saiba o que vai parar na greve geral

  • Por Jovem Pan
  • 25/04/2017 12h58
Porto Alegre, RS - 06.09.2016 Procon orienta consumidores sobre greve nos bancos Foto: Brayan Martins/ PMPA Brayan Martins/ PMPA Sindicato estima que adesão à paralisação chegou a 50 mil trabalhadores em São Paulo

Na próxima sexta-feira (28) o Brasil pode parar. Essa é a promessa das Centrais Sindicais que estão anunciando uma greve geral contra a aprovação das reformas propostas pelo governo Temer. O ato é organizado pela CUT, Força Sindical e demais sindicatos. Movimentos como a Frente Brasil Popular, MST e MTST, também apoiam o protesto.

Entenda como vão ficar os serviços de transporte coletivo, bancos, correios e aeroportos, na Grande São Paulo:

Transportes

De acordo com o Sindicato dos Metroviários, a operação será paralisada por 24 horas nas linhas Azul, Vermelha, Verde e Lilás, além do monotrilho da Linha Prata. Apenas a Linha 4-Amarela deverá funcionar, pois é administrada pelo Consórcio ViaQuatro. Ao contrário do que houve em 15 de março, a CPTM também não vai operar.

Já o Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus também vai aderir ao Dia Nacional de Paralisações. Especula-se que somente os micro-ônibus devem circular dentro dos bairros. A EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos), responsável pelas linhas intermunicipais não vai operar. Serão afetadas as cidades da Baixada Santista, Guarulhos, Itaquaquecetuba, Arujá, Poá, Ferraz de Vasconcelos, Osasco, Ribeirão Pires, São Caetano, São Bernardo do Campo, Santo André, Diadema, Mauá, Rio Grande da Serra, Embu-Guaçu, São Lourenço da Serra, Itapecerica da Serra e Osasco. 

Aeroportos

O Sindicato Nacional dos Aeroviários (SNA), que representa os funcionários de solo, como serviços de check-in e responsáveis pela bagagem, confirmou a paralisação na manhã de sexta-feira, em Guarulhos e Recife. Já os demais aeroportos devem operar com apenas 30% dos trabalhadores. Já o Sindicato dos Aeronautas, que engloba pilotos, co-pilotos e comissários, decidiu não adeirir ao movimento após a aprovação de salvaguardas na proposta da reforma trabalhista. 

Bancos

O Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, confirmou a participação na greve. Especula-se que 80% das agências ficarão fechadas para atendimento ao público, entretanto o funcionamento de cada uma será definido conforme o efetivo de trabalho.

Correios

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios Telégrafos e Similares de São Paulo, Grande São Paulo e zona postal de Sorocaba, a greve começa já a partir do dia 26. Assim, as agências dos Correios ficarão fechadas por tempo indeterminado.

Professores

Tanto os professores da rede pública como da rede privada de ensino vão parar. A participação na mobilização foi confirmada pelos Sindicatos das duas categorias. Portanto, na sexta-feira, não haverá aulas em escolas e Universidades municipais, estaduais e particulares.

Demais entidades

Sindicatos como o dos Metalúrgicos, Limpeza Urbana, Trabalhadores da Saúde e Previdência do Estado de São Paulo, Comerciários, Motoboys, Portuários e Rodoviários, também confirmaram que vão parar. 

Na sexta-feira, a CUT também vai realizar uma manifestação, que começa às 17h, no Largo da Batata. A ideia é se encaminhar em direção à casa do presidente Temer, na região do Alto de Pinheiros.

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