Cazaquistão coopera com África em educação e exposições internacionais
Astana, 21 mai (EFE).- O ministro das Relações Exteriores do Cazaquistão, Erlan Idrissov, manifestou nesta quinta-feira o interesse de seu país na cooperação com a África e explicou que estão trabalhando em projetos para melhorar a educação e facilitar a participação em exposições internacionais.
Idrissov fez estas declarações dentro do Fórum Econômico de Astana que acontece hoje e amanhã na capital cazaque, Astana.
“Acreditamos que é o momento histórico no qual a África deveria receber toda a atenção e todos os esforços coletivos para garantir seu crescimento e seu desenvolvimento”, afirmou Idrissov durante o debate “África, o próximo motor econômico do mundo”.
“É um continente de enormes oportunidades, com um grande potencial humano e uma população muito jovem. Por isso temos certeza de que o desenvolvimento africano será uma história de sucesso. Assim se deve investir tudo nas pessoas e dar força para seu conhecimento, além de outros elementos que as ajudarão a conseguir esse crescimento e esse desenvolvimento tão desejados”, acrescentou.
O Cazaquistão é um país de renda médio-alta, com um Produto Interno Bruto per capita de US$ 11.500 em 2013. “Estamos buscando oportunidades de trocas comerciais. A África, da mesma forma que o Cazaquistão, é uma região muito rica em recursos e isto gera oportunidades de negócio”, disse Idrissov.
Após defender a ajuda que o Cazaquistão proporcionou aos fundos da ONU e a União Africana para responder à crise do ebola, o ministro explicou outros projetos nos quais estão trabalhando.
“A educação é um aspecto essencial. Desenvolvemos com o Pnud (o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) um projeto para jovens da África. Mais de cem africanos virão para se formar no Cazaquistão a partir de junho e lhes ensinaremos sobre setores como energia, medicina e agricultura”.
Também relatou a ajuda que estão dando a países principalmente africanos para a participação em exposições internacionais.
“Estamos apoiando 60 países em desenvolvimento para que participem da EXPO 2017, porque achamos que as exposições internacionais não devem ser só para países desenvolvidos”, disse o ministro.
“Queremos que os países em desenvolvimento venham com suas próprias experiências e suas próprias ideias para a energia do futuro”, acrescentou.
A oitava edição do Fórum Econômico de Astana trata sobre “Infraestruturas: um motor de crescimento econômico sustentável”. Segundo os organizadores, o evento reúne mais de 10.000 participantes procedentes de 150 países. EFE
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