Classificação do Brasil em agência de risco preocupa governo depois de novo pacote econômico

  • Por Jovem Pan
  • 28/07/2015 07h55
O presidente do Carf, Carlos Alberto Barreto, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e o presidente nacional da OAB, Marcus Vinicius Furtado, durante coletiva no ministério (Marcello Casal Jr/Agência Brasil) Marcello Casal Jr./ABr Joaquim Levy

O Palácio do Planalto teve razões para ficar mais preocupado com relação à classificação do Brasil na agência de avaliação de risco norte-americana Standard & Poor’s. O quadro foi agravado depois do último dia 22, quando a equipe econômica anunciou a redução da meta do superávit primário de 1,9% para 0,15% do PIB, o que poderia significar o aumento das dívidas.

O país atualmente ocupa o último nível onde pode ser considerado bom pagador, o BBB-. Caso desça mais um, a situação brasileira pode piorar, uma vez que o país adota a alcunha de nação em estado de especulação.

A mudança dificultaria ainda mais a tarefa do governo de atrair investidores. Autoridades estimam que a crise econômica seja abrandada no final deste ano ou no início de 2016, no entanto, especialistas julgam que, se bem administrado, o quadro permanecerá desfavorável ao menos pelos próximos três anos.

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