Dilma: “Celac é instrumento de aproximação em um mundo de fragmentação”

  • Por Agencia EFE
  • 28/01/2014 23h17

Havana, 28 jan (EFE).- A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta terça-feira que o projeto de integração da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) é “estratégico” para a região e considerou que se trata de um “poderoso instrumento de aproximação” em um mundo de “fragmentação”.

“A integração regional latino-americana e caribenha é um projeto estratégico”, declarou Dilma em seu discurso na sessão plenária de presidentes da 2ª Cúpula da Celac em Havana, uma reunião que qualificou de “histórica”.

A governante brasileira considerou que o organismo regional, ao qual pertencem todos os países da América, menos Estados Unidos e Canadá, “torna o Caribe mais latino-americano e a América Latina mais caribenha”, constituindo-se assim em uma “ferramenta valiosa” de interação com o resto do mundo.

Nesse sentido, lembrou que nos últimos meses a Celac, como bloco, estreitou relações com “atores internacionais diversos” como a União Europeia, a China e a Rússia.

Ao mesmo tempo, insistiu na necessidade que a região, com 600 milhões de pessoas, tome consciência da “urgência” de sua integração “em um mundo de muita fragmentação” para conseguir “sinergias” que fortaleçam seus projetos.

“Mais que nunca, o Brasil se sente parte da América Latina e do Caribe. Compartilhamos uma identidade e trajetória histórica comum e a convicção que essa experiência será determinante para que juntos enfrentemos nossos desafios futuros”, ressaltou Dilma.

A presidente celebrou também o êxito de Cuba à frente da presidência da Celac no último ano e especificou que o trabalho do país caribenho nesse período demonstrou “mais de uma vez” o quanto é “anacrônica” sua “exclusão” nos foros regionais.

“Temos a convicção que não haverá verdadeira integração econômica na América Latina e no Caribe sem Cuba”, sustentou.

Antes de concluir seu discurso, a governante também aproveitou para convidar a todos os países da região para que vivam com o Brasil a “experiência da Copa do Mundo”. EFE

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