Dilma lamenta morte de mulher arrastada por patrulha da polícia no Rio

  • Por Agencia EFE
  • 18/03/2014 13h03

Brasília, 18 mar (EFE).- A presidente Dilma Rousseff lamentou nesta terça-feira a morte de uma mulher que não resistiu aos graves ferimentos sofridos após ser baleada durante um tiroteio e arrastada por uma patrulha da polícia e assegurou que se trata de um caso que “chocou o país”.

A vítima, identificada como Claudia da Silva Ferreira, de 38 anos, ficou ferida no domingo no meio de um tiroteio ocorrido no Rio de Janeiro e três policiais que passavam pelo local a colocaram no porta-malas do veículo policial para levá-la a um hospital.

No meio do caminho, no entanto, o porta-malas abriu, a mulher caiu da patrulha e parte de sua roupa ficou presa ao veículo, por isso que a vítima foi arrastada durante 250 metros até que os policiais perceberam o ocorrido.

A mulher, baleada na cabeça e no peito, sofreu outros ferimentos ao ser arrastada, que agravaram seu estado, e chegou sem vida ao hospital para onde estava sendo transferida.

Todo o incidente foi gravado em um vídeo por moradores que seguiam o veículo policial e cujas buzinas e gritos ajudaram a alertar os policiais sobre a queda da mulher.

“Claudia da Silva Ferreira tinha quatro filhos, 20 anos de casada e acordava de madrugada para trabalhar”, indicou Dilma em Twitter.

A presidente acrescentou que “a morte de Claudia chocou o país” e manifestou, que “nesta hora de tristeza e dor, presto a minha solidariedade à família e amigos de Cláudia”.

Os três policiais que transferiram a mulher foram detidos e as autoridades informaram que podem ser destituídos e processados pela forma como tentaram socorrer a mulher. EFE

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