Aumenta o número de trabalhadores sem carteira assinada e por conta própria

  • Por Jovem Pan
  • 31/08/2017 10h08
Edson Lopes Jr/A2AD Em meio à sanção da reforma trabalhista, número de carteiras assinadas manteve-se o mesmo, mas quase meio milhão de brasileiros entraram na informalidade

A queda trimestral do desemprego (de 13% para 12,8%, ou 13,3 milhões de desempregados) foi possível graças ao aumento da informalidade.

Ao mesmo tempo em que os dados gerais do desemprego tiveram esta leve queda no trimestre de maio, junho e julho, conforme aponta o IBGE, o número de brasileiros empregados com carteira de trabalho assinada (33,3 milhões) manteve-se estável em relação ao trimestre anterior. Na comparação com o mesmo trimestre de 2016, houve queda de um milhão de carteiras assinadas.

Já o número de empregados sem carteira assinada teve grande alta, de 4,6% (ou 468 mil pessoas a mais) em relação ao trimestre anterior e chegou a 10,7 milhões. Comparando com o mesmo trimestre de 2016, o aumento é maior, de 5,6% (566 mil pessoas).

O contingente de trabalhadores por conta própria também subiu. São 351 mil pessoas a mais nessa situação, somando no total 22,6 milhões (alta de 1,6%). Na comparação anual há estabilidade.

O IBGE define como trabalhador por “conta própria” a pessoa que trabalha explorando o seu próprio empreendimento, sozinha ou com sócio, sem ter empregado e contando, ou não, com ajuda de trabalhador não remunerado de membro de sua família.

Os dados são da pesquisa PNAD Contínua divulgados nesta quinta-feira (31).

 

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