Lembre sete aumentos em que era melhor tomar gol da Alemanha

  • 07/07/2015 13h02
Marcos Santos/ Usp Imagens crise economica e falta de dinheiro

Desde 8 de julho de 2014, quando o Brasil ficou estático na frente da TV durante cada um dos sete gols tomados da Alemanha na Copa do Mundo, o país vem sofrendo não só com a crise de confiança na Seleção Brasileira, mas também com crise econômica.

Os reflexos desse cenário estão em toda parte, desde a relação interna entre consumidor e produtos básicos, até as transações externas com a desvalorização do Real frente ao Dólar. De eletricidade à bebida alcoólica, relembre sete gols contra o consumidor brasileiro.

1. Meta inflação: o sistema estabelece um valor que deve ser o limite para a variação do IPCA, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo. O governo adota 4,5% como meta desde 2005, no entanto, a média histórica do país é 6,63%. Em 2014, a inflação somou 6,41%, sendo que em 2015 essa taxa atingiu 8,89%, acumulado nos 12 últimos meses.

2. Imposto sobre produtos importados: em maio, o Senado aprovou o aumento da taxação de 1,65% para 2,1%. A expectativa é causar impacto positivo na arrecadação de R$694 milhões só neste ano.

3. Bebida alcoólica: o preço dos produtos teve alta acima da inflação, sendo que, entre junho de 2014 e maio de 2015, a cerveja aumentou 9,79% e as bebidas destiladas saem 15,11% mais caras.

4. Eletricidade: o Banco Central aumentou a estimativa de aumento nas contas de luz para 43,4% durante 2015. Em São Paulo os consumidores já pagam 50% a mais do que no ano passado.

5. Gasolina: No início de 2015, o governo anunciou o aumento da tributação sobre o combustível, provocando alta de 9,3% no valor do produto.

6. Gás encanado: o consumidor sentiu o aumento médio de 4,3% no preço, mas, com o novo acréscimo de 11% em agosto, as empresas terão 23,5% de ajuste acumulado apenas em 2015.

7. Dólar comercial: o valor da moeda norte-americana tem oscilado em altos números tanto por problemas internos como externos. No âmbito nacional, temos a crise de confiança no governo, o escândalo da Petrobras e a queda do preço de minérios. Já no quadro internacional, a crise na Grécia tem deixado os credores em estado de espera. No dia da goleada da Alemanha, o dólar custava R$2,2146, um ano depois esse número subiu para R$3,1825, sendo que a cotação mais alta foi registrada em 19 de março: R$ 3,2965. Veja gráfico com a variação cambial do Real em relação ao Dólar:

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