Previsão do PIB de 2019 cai pela 18ª vez e atinge 0,85%

  • Por Jovem Pan
  • 01/07/2019 09h25
Marcos Santos/USP Imagens Marcos Santos/USP Imagens No início do ano, expectativa era de alta de 2,53%

Analistas do mercado financeiro, pela 18ª vez consecutiva, suas projeções para o crescimento da economia brasileira no fim deste ano. De acordo com o Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (1) pelo Banco Central (BC), o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil deve encerrar 2019 em 0,85%.

Na semana passada, a expectativa era que o PIB do país ficasse em 0,87%, uma redução de 0,2 ponto percentual (p.p). No início do ano, porém, a previsão do BC era bem mais otimista: esperava-se que a economia crescesse 2,53% neste ano. Apesar de ainda apresentar resultado positivo, mesmo que pequeno, a estimativa para o PIB do Brasil em 2019 já é, antes do fim do primeiro semestre do ano, menor do que o crescimento do PIB em 2018, de 1,1%.

Para 2020, a expectativa é que a economia tenha crescimento maior, de 2,20%, a mesma prevista na semana passada. A previsão para 2021 e 2022 também continua igual, em 2,50%.

Inflação

Calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a previsão da inflação caiu de 3,82% para 3,80% neste ano, em sua quinta redução seguida. O resultado está dentro da meta de inflação de 2019, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN),que  é de 4,25% com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%.

A estimativa do mercado financeiro para a inflação em 2020 caiu de 3,95% para 3,91%. Já para 2021 e 2022, a projeção ficou igual á divulgada na semana passada, em 3,75%.

Selic

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, mantida em 6,5% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom).

Ao final de 2019, as instituições financeiras esperam que a Selic esteja em 5,50% ao ano. Na semana passada, a projeção era de 5,75% ao ano. Para o fim de 2020, a expectativa é que a taxa básica baixe para 6% ao ano e, no fim de 2021 e 2022, chegue a 7,5% ao ano.

*Com informações da Agência Brasil

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