Vendas do varejo de março sobem em 5 de 8 atividades, diz IBGE

  • Por Estadão Conteúdo
  • 11/05/2018 12h04 - Atualizado em 11/05/2018 14h42
Arquivo/Abr Arquivo/Abr Cresceram as vendas de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos

As vendas do varejo de março ante fevereiro subiram em cinco das oito atividades pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mais cedo, o órgão informou que as vendas do comércio varejista subiram 0,3% em março ante fevereiro, na série com ajuste sazonal.

Na passagem de fevereiro para março, a maior alta nas vendas foi observada nas vendas de combustíveis e lubrificantes, que avançaram 1,4%. Também cresceram as vendas de Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (1,1%), Tecidos, vestuário e calçados e Outros artigos de uso pessoal e doméstico (ambos com 0,7%), enquanto o setor de Móveis e eletrodomésticos (0,1%) praticamente repetiu o patamar de vendas de fevereiro 2018. Dentro do varejo ampliado, a venda de veículos subiu 2,9% em março ante fevereiro.

Na contramão, as vendas dos supermercados caíram 1,1% ante fevereiro. No entanto, em relação a março de 2017, as vendas nos supermercados saltaram 12,3%. Esse movimento, que influenciou na alta de 6,5% nas vendas do varejo restrito em relação a março de 2017, foi marcado pela Páscoa. Em 2018, o feriado ocorreu em março, enquanto, no ano passado, foi em abril.

Segundo o IBGE, a alta de 12,3% nas vendas de supermercados é a maior desde março de 2012. Já a alta de 6,5% no varejo restrito é a maior nessa base de comparação desde abril de 2014, quando a alta foi de 6,7%.

A gerente da Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE, Isabella Nunes, lembrou que a Páscoa cria demanda não só por chocolate, mas também por pescados e azeites. Com tratamento estatístico para retirar o efeito calendário, as vendas do varejo teriam crescido 3,1% em março ante março de 2017, informou Isabella.

“Carregamento é importante, mas não define tudo. Tem uma recuperação em curso”, afirmou Isabella, lembrando que, em abril, o efeito estatístico tenderá a ser negativo.

Revisões

O IBGE também revisou o resultado das vendas no varejo em janeiro ante dezembro de 2017, de uma alta de 0,8% para uma elevação de 0,9%. O resultado de dezembro ante novembro também foi revisado, de -0,6% para -0,5%.

A variação das vendas no varejo de fevereiro ante fevereiro de 2017 passou de 1,3% para uma alta de 1,5%.

No varejo ampliado – que inclui as atividades de veículos e material de construção – houve revisão no resultado de fevereiro ante janeiro, de um recuo de 0,1% para alta 0,1%. A taxa de janeiro ante dezembro de 2017 passou da estabilidade para alta de 0,1%.

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.