Em nota, PT refuta acusações de participação em esquema de corrupção

  • Por Jovem Pan
  • 03/08/2015 19h21

João Vaccari Neto responde perguntas de deputados nesta quinta-feira (09)

Marcelo Camargo/Agência Brasil João Vaccari Neto

Em nota divulgada nesta segunda-feira (03), o PT rebateu as acusações de que teria realizado operações financeiras ilegais ou participado do esquema de corrupção na Petrobras, que é investigado pela Operação Lava Jato.

O Partido dos Trabalhadore reafirmou que as doações feitas à legenda ocorreram dentro da legalidade. O partido refutou a afirmação feita pelo lobista Milton Pascowitch que disse, em delação premiada, que o ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, recebia propina na sede do partido em São Paulo.

Pascowitch relatou em delação premiada, pagamentos envolvendo a empresa Consist Software, “mediante contrato de prestação de serviços simulados da Consist com a Jamp [empresa de Pascowitch], no valor global de cerca de R$ 12 milhões”. Segundo ele, os valores tinham como destinatário o ex-tesoureiro do PT e, de acordo com o Ministério Público Federal, foram faturados cerca de R$ 15 milhões referentes ao contrato.

“Dos valores, eram descontados 20% a título de tributos, 15% ficavam com a Jamp e o restante iria para Vaccari. Os recursos eram entregues a Vaccari em espécie na sede do PT em São Paulo”, segundo delação.

O presidente nacional do partido, Rui Falcão disse, ao chegar para reunião do diretório, que não comentaria a prisão do ex-ministro José Dirceu. 

Confira abaixo a nota oficial do PT, que nega tais acusações:

Nota oficial

O Partido dos Trabalhadores refuta as acusações de que teria realizado operações financeiras ilegais ou participado de qualquer esquema de corrupção. Todas as doações feitas ao PT ocorreram estritamente dentro da legalidade, por intermédio de transferências bancárias, e foram posteriormente declaradas à Justiça Eleitoral.

Rui Falcão, presidente nacional do PT

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