EUA condenam “brutalidade” do EI após aparente assassinato de refém britânico
O governo dos Estados Unidos está analisando o vídeo divulgado nesta sexta-feira que mostra o aparente assassinato do britânico Alan Henning, sequestrado na Síria pelo Estado Islâmico (EI), e o considerou “outro exemplo da brutalidade” do grupo jihadista.
“Vimos o vídeo e estamos avaliando para determinar sua autenticidade”, disse em entrevista coletiva a assessora do presidente Barack Obama para segurança nacional e luta contra o terrorismo, Lisa Monaco.
“Se for autêntico, é outro exemplo mais da brutalidade do EI. Nossas condolências estão com a família do refém britânico que acreditamos aparecer no vídeo e com os reféns que seguem retidos pelo grupo e suas famílias”, acrescentou Monaco.
O EI publicou hoje um vídeo com a suposta decapitação do britânico Alan Henning, sequestrado em dezembro do ano passado na Síria e o quarto refém ocidental assassinado pelos jihadistas nesse país.
A gravação, cuja autenticidade não pôde ser verificada, foi divulgada em sites usados pelos islamitas sob o título “Outra mensagem para a América e seus aliados”.
Henning aparecia no final do vídeo que os jihadistas divulgaram em meados de setembro com a execução de outro voluntário britânico, David Haines, o terceiro refém assassinado pelos extremistas nas últimas semanas, junto com os jornalistas americanos James Foley e Steven Sotloff.
Monaco lembrou que Obama está “avançando em uma estratégia integral para degradar e destruir o EI”, por meio da formação de uma coalizão internacional e ataques aéreos tanto no Iraque como na Síria.
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