Governo chileno inicia distribuição massiva de ajuda por terremoto

  • Por Agencia EFE
  • 06/04/2014 15h05

Santiago do Chile, 6 abr (EFE).- O governo chileno iniciou neste domingo a distribuição em massa de mantimentos, fraldas, cobertores e colchonetes à população prejudicada pelo terremoto de magnitude 8,2 na escala Richter que atingiu na terça-feira o norte do país, causando a morte a seis pessoas.

Veículos de carga começaram a transportar desde primeira hora do domingo 11 toneladas de ajuda, incluindo centenas de litros de óleo e água, milhares de quilos de farinha, arroz e macarrões; assim como fraldas, cobertores e colchonetes, entre outros móveis e utensílios, informaram as autoridades.

A maior parte da ajuda está sendo distribuída em baías pesqueiras e aldeias perto da cordilheira, seriamente danificados pelo sismo.

O ministro do Interior, Rodrigo Peñailillo, que está no local, detalhou aos veículos de imprensa que a ajuda chegou no sábado à regiãoem aviões da Força Aérea, nos quais vinha, ainda, um grande estoque de casas de emergência, que também serão entregues nos próximos dias, depois que forem removidos os escombros.

“É um plano completo que vai a significar um grande esforço de todo o governo, das Forças Armadas e dos municípios. A ajuda humanitária está chegando desde Santiago e se está comprando diretamente nos supermercados da zona que estão funcionando”, disse Pañailillo.

Segundo uma avaliação preliminar feita pelo Ministério da Habitação, mais de 9.500 casas foram danificadas pelo terremoto e pela forte réplica de 7,8 graus registrada na quarta-feira.

Desse total, 1.246 casas foram declaradas condenadas nas regiões Arica e Parinacota e Tarapacá, as mais atingidas pelos tremores.

Vários ministros do governo estão no norte do país analisando os danos e tentando agilizar a ajuda aos desabrigados, assim como a reposição dos serviços básicos.

As cidades com maiores problemas são Pozo al Monte, Alto Hospicio e Huara, na região de Tarapacá.

Também foram detectados danos graves em Arica, Putre e Camarões. EFE

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