Granada lançada contra manifestantes deixa ao menos 28 feridos na Tailândia

  • Por Agencia EFE
  • 17/01/2014 06h29

Bangcoc, 17 jan (EFE).- Pelo menos 28 pessoas ficaram feridas nesta sexta-feira na Tailândia após a explosão de uma granada que foi lançada contra os manifestantes antigovernamentais que mantêm, pelo quinto dia consecutivo, o bloqueio de Bangcoc, informou a imprensa local.

O centro de emergências Erawana revelou que realizou o atendimento de 28 feridos e o canal de televisão “Bluesky”, que faz o acompanhamento ininterrupto dos protestos, mostrou imagens de vários manifestantes feridos quando eram levados em caminhonetes para os hospitais.

Uma ou duas pessoas lançaram pelo menos um explosivo contra os manifestantes a partir de um edifício abandonado em uma rua por onde passava o protesto, que era conduzido pelo líder Suthep Thaugsuban e que saiu ileso do incidente.

Vários manifestantes invadiram o edifício em busca dos responsáveis pelo lançamento da granada, conforme observou a Agência Efe.

Policiais e militares chegaram ao local para dar início às investigações e restabelecer a ordem.

Um grupo de soldados começou a isolar o edifício de onde foi lançada a granada.

Os acampamentos dos manifestantes têm sido alvo todos os dias de disparos e pequenos artefatos explosivos desde que foi iniciado o bloqueio, na última segunda-feira, de sete ruas do centro de Bangcoc, durante os protestos que, até o momento, tinham ocorrido de forma pacífica e festiva.

Na noite de ontem, outra granada foi lançada contra a residência oficial do governador de Bangcoc, Sukhumbhand Paribatra, que causou alguns danos materiais.

O explosivo é parecido com o que foi lançado na terça-feira contra a casa do ex-primeiro-ministro, Abhisit Vejjajiva, líder do Partido Democrata (oposição), no qual também milita Sukhumband, que é contrário às eleições e simpatiza com os manifestantes.

Outras pequenas bombas foram lançadas contra os guardas posicionados nas entradas de dois dos sete acampamentos, que também foram alvos de disparos em um terceiro ponto de concentração sem que houvesse feridos.

Os incidentes ocorreram apesar da presença do Exército de agentes da polícia em vários pontos da cidade, que estavam ausentes das ruas desde o início da última onda de protestos. EFE

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