Maestro John Neschling fala em ‘Inquisição e caça às bruxas’

  • Por Estadão Conteúdo
  • 17/08/2016 09h00
Divulgação Theatro Municipal John Neschling

O maestro John Neschling veio a público, na última terça-feira, 16, para defender-se das acusações. “É fato que, nesse relatório (da Controladoria), no que diz respeito a malfeitos e corrupção, meu nome não é nem sequer citado e por uma questão muito simples: nunca pratiquei nenhum ato ilícito ou que tenha causado prejuízo ao erário”, disse, em nota oficial.

Segundo o maestro, “também é fato que fui eu quem denunciei esse esquema corrupto e criminoso”. “Na contramão desta realidade, sem que contra mim tenha sido produzida nenhuma prova ou mesmo indício mínimo da prática de crime – e apenas tomando como base a palavra de Herencia, o criminoso premiado – meu nome e minha reputação são enxovalhados diariamente. Isso é surrealismo”.

Ele também chama de “surreal” não ter sido chamado para prestar depoimento no MP, mesmo tendo solicitado isso em 8 de março. Ao falar sobre a quebra de seu sigilo, voltou a destacar sua inocência, mas vê mais pontos de “enredo de ficção”. “A Inquisição me elegeu e, na caça às bruxas presenciada, vejo brotar supostas provas de tudo. Como o relatório da Corregedoria me inocentou, levantam agora discussões esdrúxulas sobre a legalidade da minha remuneração/contrato, bem como a relação que mantenho com agentes e segue estrito padrão da área”.

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