Material usado no revestimento de prédio incendiado em Londres era proibido

  • Por Agência EFE
  • 18/06/2017 09h17 - Atualizado em 29/06/2017 00h40
FA010 LONDRES (REINO UNIDO) 14/06/2017.- Una columna de humo cubre la Torre Grenfell en Lancaster West Estate en Londres (Reino Unido) hoy, 14 de junio de 2017, durante un incedio. Al menos 30 personas han resultado heridas en el incendio de una torre residencial de 27 plantas, en el centro-oeste de Londres, que han sido trasladadas a cinco hospitales de la capital británica, informó hoy el servicio de ambulancias. EFE/Andy Rain ANDY RAIN/EFE Incêndio de grandes proporções atingiu prédio residencial na capital britânica

O revestimento do edifício Grenfell Tower, em Londres, destruído por um incêndio na madrugada da última quarta-feira, foi realizado com um material proibido no Reino Unido, disse neste domingo o ministro da Economia do Reino Unido, Philip Hammond.

O edifício, que fica na região oeste de Londres e no qual viviam entre 400 e 600 famílias, pegou fogo com rapidez porque, aparentemente, contava em sua composição com um material que continha polietileno, segundo a imprensa local.

“Entendo que o revestimento em questão, este revestimento inflamável que está proibido na Europa e nos Estados Unidos, está proibido também aqui”, disse o ministro conservador em entrevista à rede de televisão “BBC”.

Hammond indicou que a investigação sobre a tragédia, na qual pelo menos 58 pessoas desaparecidas foram dadas como mortas, deverá determinar se as regulamentações locais foram desrespeitadas quando se colocou o revestimento.

“Aqui há dois assuntos separados. Os nossos regulamentos são corretaos e permitem os materiais adequados? São proibidos os materiais incorretos?”, questionou Hammond.

Após se reunir ontem com vítimas e voluntários, a primeira-ministra britânica, Theresa May, determinou o envio de funcionários da Câmara Municipal de Kensington & Chelsea, distrito onde o prédio fica localizado, para ajudar sobreviventes, em sua maioria pessoas com poucos recursos e que viviam em apartamentos com auxílio do governo.

Moradores da região criticaram o governo pela falta de respostas concretas aos moradores do prédio que ficaram desabrigados e que são atendidos no bairro por centenas de voluntários graças a doações recebidas da população. 

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