Meirelles: PPI é salto à frente no processo de ajuste e retomada da indústria

  • Por Estadão Conteúdo
  • 13/09/2016 17h59
Brasília - O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, fala durante reunião com o presidente interino Michel Temer e líderes empresariais de vários setores produtivos, no Palácio do Planalto (José Cruz/Agência Brasil) José Cruz/Agência Brasil Henrique Meirelles

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse nesta terça-feira, 13, em vídeo publicado no site do Palácio do Planalto, que o Programa de Parceria em Investimentos (PPI), lançado hoje pelo governo, representa um “salto à frente” no processo de ajuste e retomada do crescimento da indústria brasileira. Segundo ele, o chamado “Projeto Crescer” visa agilizar, desburocratizar e criar uma marco regulatório que permita que as concessões e privatizações realmente deslanchem.

“Será um processo transparente, competitivo, com menor preço para o usuário, mas, que em ultima análise, aumente a eficiência da economia brasileira”, avaliou. 

Para o ministro, com o aumento do investimento em infraestrutura, haverá geração de empregos e, por consequência, maior demanda. Após essa fase, na medida que as obras sejam finalizadas, haverá menor custo de transporte e maior conforto para usuário, além de energia mais abundante e mais barata.

“Trata-se de todo um processo para que se aumente a produtividade do País, diminuindo o custo Brasil. Temos também a privatização de algumas empresas estatais com expectativa de maior eficiência, mais qualidade de serviço e também arrecadação para a União através de impostos e de uma maior capitalização das companhias proprietárias dessas subsidiárias”, afirmou, referindo-se, por exemplo, à venda de distribuidoras de eletricidade do Grupo Eletrobras.

Meirelles disse ainda que o processo de concessões envolverá a participação de investidores nacionais e estrangeiros. “É importante que a taxa de retorno seja atrativa e que o marco regulatório seja estável, isto é, que haja confiança de que as regras não terão mudanças constantes. É o clássico binômio: rentabilidade e previsibilidade”, concluiu.

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