Após massacre com 50 mortos, Nova Zelândia proibirá armas semiautomáticas

  • Por Jovem Pan
  • 21/03/2019 08h35 - Atualizado em 21/03/2019 08h49
EFE Projeto de lei tratando do banimento será apresentado ao parlamento do país em abril

Seis dias após o ataque supremacista que vitimou 50 pessoas na Nova Zelândia, o governo do país anunciou que armas semiautomáticas como as usadas no massacre serão proibidas no país.

“Vamos anunciar uma proibição de todos os fuzis de assalto e armas semiautomáticas de estilo militar na Nova Zelândia”, afirmou a primeira-ministra Jacinda Ardern. Segundo ela, o projeto de lei tratando do banimento será apresentado ao parlamento do país em abril.

As restrições também serão feitas à venda de carregadores de alta capacidade e a peças utilizadas para adaptar fuzis. A reforma ainda propõe uma anistia para os cidadãos que entregarem suas armas.

O ataque que comoveu o país aconteceu na última sexta (15), quando o australiano Brenton Tarrant, de 28 anos, disparou contra muçulmanos que rezavam nas mesquitas de Al Noor e Linwood, na cidade de Christchurch. Em comunicado, a polícia informou que terminou o processo de identificação de todas as vítimas do massacre.

A Nova Zelândia se prepara para homenagear as vítimas nesta sexta (22), quando as mesquitas também abrirão suas portas para orações.

Com Agência EFE

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