Chefe da equipe de segurança de Zuckerberg é acusado de assédio sexual, racismo e homofobia
Dois ex-funcionários da equipe de segurança privada de Mark Zuckerberg e sua família estão acusando o chefe, Liam Booth, de assédio sexual, racismo e homofobia. De acordo com os documentos enviados pelas vítimas, aos quais o site Business Insider teve acesso, os comentários eram feitos até em relação a Priscilla Chan, esposa de Zuckerberg.
Booth teria ligado as habilidades de Chan como motorista ao fato de ter origem chinesa – os pais dela chegaram aos EUA como refugiados do país. Outros comentários supostamente também atacavam os esforços de diversidade no Facebook promovidos por Zuckerberg. “Os níveis de assédio sexual e agressão eram assustadores e os comentários tinham teores racistas, sexistas, homofóbicos e transfóbicos”, disse o Business Insider.
Um dos ex-funcionários relatou comentários agressivos de Booth a um subordinado gay que, posteriormente, o chefe de segurança teria apalpado. As vítimas estão sendo representadas pelo escritório de advocacia Bloom Firm e os documentos já foram enviados aos administradores de patrimônio de Zuckerberg.
As cartas não conectam o comportamento de Booth a Zuckerberg, e nem ao menos tratam como se ele tivesse ciência das práticas. Porém, os ex-funcionários acusaram Brian Mosteller, diretor administrativo de bens da família, de não tomar nenhuma atitude em relação a Booth, mesmo após funcionários denunciarem o comportamento do chefe de segurança. Os dois ex-funcionários querem ser indenizados por perdas materiais relacionadas aos seus salários e danos emocionais.
Um representante da família Zuckerberg disse que leva as denúncias a sério e que está investigando os casos. Booth foi funcionário do serviço secreto dos EUA durante a administração Obama, e lidera o esquema privado de segurança da família Zuckerberg, que consome anualmente US$ 10 milhões do Facebook.
* Com informações do Estadão Conteúdo
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