Colômbia responsabiliza ELN por atentado terrorista em Bogotá

  • Por Jovem Pan
  • 18/01/2019 11h40
EFE "De uma só vez, um ato terrorista cometido pelo ELN custou essas vidas", disse em entrevista coletiva o ministro da Defesa

O governo da Colômbia atribuiu, nesta sexta-feira (18), à guerrilha do Exército de Libertação Nacional (ELN) a autoria do atentado terrorista contra a Escola de Cadetes da Polícia em Bogotá que matou pelo menos 21 pessoas, incluindo o autor do ataque, e deixou 68 feridas nesta quinta (17).

“De uma só vez, um ato terrorista cometido pelo ELN custou essas vidas”, disse em entrevista coletiva o ministro da Defesa colombiano, Guillermo Botero, ao referir-se às 20 vítimas mortais, sobre as quais disse que eram todos cadetes da polícia, “com idades entre 17 e talvez 22 anos”.

O caso

José Aldemar Rojas Rodríguez. Este é o nome do autor do atentado com carro-bomba que deixou mortos e feridos na Escola de Polícia de Bogotá, na capital da Colômbia.

De acordo com autoridades, o homem dirigia um veículo utilitário quando foi parado na porta da corporação. Quando um cão farejador identificou material suspeito dentro do carro, ele avançou em alta velocidade até a proximidade do alojamento das mulheres.

A explosão causou a destruição da fachada de diversos prédios da escola. Pouco antes do ataque, o local recebia uma cerimônia de promoção de cadetes.

Logo que soube do ocorrido, o presidente colombiano, Ivan Duque, viajou a Bogotá para analisar a situação. Durante discurso, o chefe de Estado se solidarizou com os familiares das vítimas e afirmou que o país não vai se curvar ao terrorismo.

O governo da Colômbia informou que o autor do ataque, José Aldemar Rojas Rodríguez, não tinha antecedentes. De acordo com autoridades, o veículo estava carregado com cerca de 80 quilos de explosivos.

*Com Agência EFE

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