Com governo paralisado, Trump pede ajuda de democratas para aprovar orçamento

  • Por Jovem Pan
  • 22/12/2018 11h19
EFE "Vamos trabalhar juntos, ser bipartidários e aprovar [o projeto]", disse o presidente

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, publicou um vídeo nas redes sociais pedindo que os senadores democratas aprovem o projeto de lei que destina US$ 5 bilhões para o financiamento da construção de um muro na fronteira com o México.

O impasse sobre o orçamento do país, aprovado na Câmara nesta semana, paralisa parcialmente as atividades do governo desde a meia-noite deste sábado.

“Democratas, nós temos uma lista maravilhosa de coisas que precisamos para manter nosso país seguro. Vamos trabalhar juntos, ser bipartidários e aprovar [o projeto]”, disse o presidente. Em tom aparentemente conciliatório, Trump disse que o projeto está nas mãos dos democratas e que “nós precisamos dos votos deles”.

Focando nos perigos da imigração ilegal, como entrada de drogas e gangues no país, o presidente reiterou a necessidade de segurança nas fronteiras. “Precisamos de uma grande barreira. Se não a tivermos, nunca vai funcionar”, afirmou.

Em contrapartida, a liderança democrata no Congresso disse que o governo foi paralisado por causa de birra de Trump. Para Chuck Schumer, líder democrata no Senado, e Nancy Pelosi, líder democrata na Câmara dos Representantes, o presidente “conseguiu o que queria” após ameaçar paralisar o governo várias vezes. Para os democratas, o muro é “ineficiente e caro”.

Governo dos EUA entra em paralisação parcial pela terceira vez no ano

Começou neste sábado uma paralisação parcial do governo dos Estados Unidos, após os democratas se recusarem a atender às exigências do presidente Donald Trump de alocar US$ 5 bilhões no orçamento para erguer o famigerado muro na fronteira com o México.

O vice-presidente Mike Pence, o conselheiro e genro de Trump, Jared Kushner, e o diretor do Conselho de Orçamento da Casa Branca, Mick Mulvaney, deixaram o Capitólio no fim da sexta-feira após horas de negociações improdutivas com líderes do Congresso.

*Com Estadão Conteúdo

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