Entra em vigor veto a militares trans nas Forças Armadas dos EUA

  • Por Jovem Pan
  • 12/04/2019 21h34 - Atualizado em 12/04/2019 21h37
EFE A medida impede que se alistem pessoas que desejem fazer a operação de mudança de sexo

O Departamento de Defesa dos Estados Unidos aprovou, nesta sexta-feira (12), uma nova medida que impedirá que transgêneros se alistem nas Forças Armadas. A ação ainda precisa ser sentenciada definitivamente pelos tribunais, mas a tendência é que seja fixada.

Em julho de 2017, Trump manifestou sua intenção de proibir todas as pessoas trans de servirem. Segundo o Departamento de Defesa, a medida impede que se alistem pessoas que desejem fazer a operação de mudança de sexo. A argumentação é de que desta maneira as Forças Armadas “continuarão sendo as forças de combate mais letais e efetivas do mundo”.

O governo de Trump decidiu levar o seu veto ao Supremo em novembro para que se pronunciasse sobre a medida e argumentou que o bloqueio judicial forçou as Forças Armadas a manterem a política anterior. Segundo eles, isso é prejudicial, pois a incorporação de transgêneros “põe em risco a letalidade e eficácia militar”.

O Pentágono conseguiu colocá-la em andamento nesta sexta-feira graças a uma decisão do Supremo Tribunal Federal, que autorizou em janeiro que esta nova política começasse a valer até que os tribunais chegassem a uma decisão. No total, foram apresentadas quatro reivindicações contra estas proibições e vários tribunais impediram que a política entrasse em vigor até que a Corte Suprema decidiu o contrário.

Não há números exatos do total de militares trans nas Forças Armadas americanas, mas estima-se que varie entre 2.150 e 15 mil pessoas.

*Com agências internacionais

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