Mortos em desabamento de ponte em Gênova já são 37

  • Por Estadão Conteúdo
  • 15/08/2018 07h10
EFE Equipes de resgate seguem trabalhando no local do desabamento

A Delegação do Governo em Gênova, no noroeste da Itália, informou nesta quarta-feira que o número provisório de mortos subiu para 37 como consequência da queda de um trecho de uma ponte, ocorrida no início da tarde de terça-feira.

“A Delegação do Governo de Gênova comunica que, por enquanto, o balanço dos mortos após a queda da Ponte Morandi é de 37”, escreveu em uma nota publicada em seu site.

Além disso, informou que há outros 16 feridos, 12 deles em estado grave.

Por volta do meio-dia (hora local) de ontem, um trecho de aproximadamente 100 metros da Ponte Morandi, que tem 1 quilômetro de extensão e uma altura de 90 metros, caiu e deixou vários veículos sob os escombros.

Desde então, cerca de 1 mil agentes, entre bombeiros, polícia municipal, estadual, membros da Proteção Civil e equipes de resgate trabalham para limpar a área buscar possíveis sobreviventes que ainda estão presos.

O diretor-geral da Proteção Civil, Agostino Miozzo, disse em entrevista coletiva que a prioridade absoluta é remover os escombros o mais rápido possível e proteger a área para evitar riscos de novas quedas que possam afetar os edifícios.

O ministro de Infraestruturas, Danilo Toninelli, chamou o fato de “verdadeira tragédia” e exigiu a demissão dos diretores da concessionária Autoestrade per l’Italia, filial da Atlantia e responsável do manutenção do viaduto.

Isto, depois que a companhia informou que atualmente estava trabalhando para garantir o pavimento da ponte.

Matteo Salvini, ministro do Interior, mostrou a mesma linha de pensamento, em entrevista à emissora “Radio 24” afirmou que “uma companhia, como a que gerencia esse trecho da estrada, que gera bilhões de lucro, deve explicar aos italianos o motivo de não ter feito todo o possível para reinvestir uma parte desses lucro em segurança”.

Além disso, adiantou que o governo pedirá para todas as concessionárias italianas que apresentem um relatório sobre a despesa que investem em segurança das estradas e reiterou que “este desastre não ficará impune”.

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