MP da Venezuela pede prisão de militares envolvidos em assassinato denunciado por Guaidó
O Ministério Público da Venezuela informou nesta segunda-feira (1°) que pediu a prisão preventiva de dois funcionários da Dirección General de Contrainteligencia Militar que estariam envolvidos na morte do militar Rafael Acosta Arévalo.
No sábado (29), o autoproclamado presidente interino do país, Juan Guaidó, havia denunciado o assassinato do rapaz, acusado pelo regime do ditador Nicolás Maduro de planejar um “golpe” para tirar o chavismo do poder.
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No hay palabras para describir este abominable hecho. Hemos establecido contacto inmediato con la familia y la comisión #ONU en Vzla. He girado instrucciones a embajadores y equipo internacional para elevar denuncia a Gobiernos y especialmente a Alta Comisionada @mbachelet https://t.co/DEB49Zt6kb— Juan Guaidó (@jguaido) June 29, 2019
Segundo comunicado enviado à Jovem Pan, as primeiras investigações do Ministério Público identificaram participação do tenente Ascanio Antonio Tarascio e do segundo sargento Estiben José Zarate na morte do militar. Ainda de acordo com o MP, os cidadãos devem responder pelo crime de homicídio doloso.
O órgão concluiu que as atuações têm caráter preliminar e que, nas próximas fases do processo penal, seguirá acumulando provas para obter todos os elementos da condenação “e, desta forma, solucionar de maneira exemplar esse lamentável caso que não faz parte do espírito democrático da Constituição da República Bolivariana da Venezuela”.
Guaidó havia compartilhado nas redes sociais, no último fim de semana, publicações em que acusava o regime do ditador de praticar tortura contra o militar desertor. “Não há palavras para descrever este abominável fato. Estabelecemos contato imediato com a família e com a comissão da ONU na Venezuela”, escreveu, ressaltando que a morte causava “luto e indignação” na população local.
La muerte del Capitán de Corbeta Rafael Acosta llena de luto e indignación a nuestra Fuerza Armada.
Nos sumamos al dolor de nuestra familia militar y la exigencia de justicia ante este crimen. Nos corresponde estar unidos para ponerle fin a una dictadura que tortura y asesina. pic.twitter.com/6IfjJ6QflW
— Juan Guaidó (@jguaido) July 1, 2019
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