Papa Francisco pede ‘solução política’ para guerra civil na Síria

  • Por Jovem Pan
  • 25/12/2018 12h21 - Atualizado em 25/12/2018 12h22
EFE Discurso de Natal tradicionalmente trata de problemas mundiais

Em discurso natalino, nesta terça-feira (25), o papa Francisco pediu uma “solução política” pra a guerra civil que acontece na Síria. A declaração acontece menos de uma semana depois de o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, retirar tropas do país.

Tradicionalmente, a fala do líder católico no dia que celebra o nascimento de Jesus Cristo aborda os problemas mais graves do planeta e faz um apelo à paz no mundo. Francisco falou a milhares de fiéis a partir da sacada da Basílica de São Pedro.

O papa expressou sua esperança de que a comunidade internacional alcance uma solução para o conflito de quase oito anos na Síria, e assim permita que milhões de refugiados retornem às comunidades de onde são originários.

“Que o Menino Jesus permita, à amada e atormentada Síria, reencontrar a fraternidade depois destes longos anos de guerra. Que a Comunidade Internacional trabalhe com decisão para uma solução política que acabe com as divisões e os interesses de parte, de modo que o povo sírio, especialmente os que foram obrigados a deixar as suas terras e buscar refúgio em outros lugares, possa voltar a viver em paz na sua pátria”, disse.

No pontificado, o argentino falou diversas vezes sobre a situação síria. Já no primeiro ano após ter sido escolhido para suceder Bento XVI, realizou orações na Praça de São Pedro, no Vaticano, para se opor a ataques planejados pelos EUA ao país.

No seu discurso de Natal, o papa também expressou apoio ao “caminho de reaproximação recentemente empreendido” na península coreana e pediu por um diálogo renovado entre israelenses e palestinos e pela liberdade religiosa das minorias cristãs.

Francisco também falou aos latinos. “Que este tempo permita à Venezuela reencontrar a concórdia e, a todos os componentes da sociedade, trabalhar fraternalmente para o desenvolvimento do país e prestar assistência aos mais vulneráveis da população.”

*Com informações do Estadão Conteúdo

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.