Residências situadas sob ponte que caiu em Gênova não serão mais habitáveis

  • Por EFE
  • 16/08/2018 10h22
EFE As 632 pessoas que foram desalojadas, que formam no total 311 núcleos familiares, não voltarão a habitar suas casas

O presidente da região da Ligúria, no noroeste da Itália, Giovanni Toti, anunciou que antes do fim deste ano serão oferecidas casas para as 311 famílias que tiveram que ser desalojadas após o colapso da ponte Morandi em Gênova, já que os edifícios sob o viaduto não voltarão a ser habitáveis.

As 632 pessoas que foram desalojadas, que formam no total 311 núcleos familiares, não voltarão a habitar suas casas depois que na última terça-feira (14) uma parte do viaduto que passava por cima das mesmas caiu, causando ao menos 38 mortes e deixando entre 10 e 20 desaparecidos.

A rua Fillak, no bairro de Sampierdarena, não voltará a existir porque suas casas serão demolidas, como também anunciou o ministro do Interior, Matteo Salvini.

Até o momento, Toti afirmou que foram encontradas 30 casas disponíveis para os desalojados, enquanto outras 100 devem ser disponibilizadas mais tarde. Espera-se que todas as pessoas tenham uma casa para morar antes do fim deste ano.

Alguns moradores do local atingido – no total são 11 edifícios – pediram aos bombeiros que compareçam às suas casas para resgatar os animais domésticos e recolher alguns remédios de urgência.

Muitos esperam que os bombeiros possam ter acesso às suas casas nos limites da chamada zona vermelha de Gênova, que foi completamente isolada.

Por enquanto, ninguém poderá voltar a entrar em suas casas até que o estado do que sobrou da ponte seja verificado, informou a imprensa italiana.

Os desalojados buscaram refúgio em casas de amigos e familiares e outros puderam passar a noite em um centro esportivo da região, onde foram instaladas dezenas de camas e há fornecimento de comida e água.

Os moradores do bairro atingido disseram que a queda da ponte foi “como um terremoto” e que deixaram suas casas completamente apavorados.

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