Não seja enganado: saiba como fazer o seguro automotivo

  • Por Jovem Pan
  • 14/02/2014 16h03
Divulgação Volkswagen A sétima geração do Golf foi lançada no final de 2012

Comprar um carro novo é muito legal, dá aquela sensação gostosa, mas há um item que te dará um pouco de dor de cabeça: o seguro. Pensando nisso, listamos algumas dicas para que você feche o melhor contrato e não seja enganado na hora de cuidar do seu patrimônio.

Primeiro faça a cotação do seguro. Depois compre o carro

Um erro comum de quem compra um zero-quilômetro é escolher o modelo primeiro, comprá-lo e só depois fazer o seguro. Jamais faça isso. Primeiro investigue o preço para, depois, comprar o melhor modelo.

Use – e muito – seu corretor

Toda venda de seguros tem de ser intermediada por um corretor, certo? Mesmo para quem faz um seguro na agência do banco. Por isso, ele deve ser um aliado seu no momento de escolher a melhor opção. E não tenha vergonha de perguntar, vasculhar, olhar todos os detalhes. Dependendo do seu caso, ele pode até analisar seu perfil e descobrir uma brecha para te enquadrar em risco baixo de acidentes. Aumentar o valor da franquia e reduzir o valor do seguro é uma boa alternativa.

Fique atento aos seguros de banco

Em alguns bancos, que não possuem seguradora própria, os produtos são distribuídos em diversas empresas, o que pode melhorar seu negócio. Por outro lado, comodidades oferecidas por essas instituições podem esconder preços altos. A dica aqui é avaliar bem a apólice.

De olho na cobertura

Você pode escolher o valor da cobertura de duas formas: por um valor determinado (você escolhe quanto quer receber em caso de sinistro) ou o de mercado (segundo uma tabela). O mais recomendável nesse caso é o preço de mercado, que utiliza como base a tabela da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

Pense direito na modalidade de cobertura

Na hora de escolher a modalidade, algumas pessoas optam pela cobertura contra furto e roubo apenas. Na maioria dos casos, porém, esse negócio não vale a pena, já que roubo, furto e colisão representam 70% do preço do seguro. No valor final, a diferença é de aproximadamente 5 a 10%.

Não minta

Uma mentirinha pode custar bem caro no final das contas. Quando for preencher seu perfil não conte mentiras do tipo “guardo meu carro na garagem”, sendo que ele fica na rua, ou dizer que não há dependentes recém-habilitados que dirigem seu carro quando há. Provavelmente a seguradora vai investigar seu caso e, caso seja comprovada a fraude, sua indenização estará sob risco.

Comporte-se bem no trânsito

No geral, segurados que não têm registros de sinistro são premiados com os bônus, que pertencem ao usuário. De posse desse bônus você pode, por exemplo, trocar de companhia na hora da renovação. Esses bônus variam de 10% a 15% do primeiro para o segundo ano e, depois, entre 6% e 7% por ano.

Instale um rastreador

Um rastreador pode baixar consideravelmente seu risco e, consequentemente, reduz o preço em 20%. Como o rastreador torna mais difícil que os veículos roubados desapareçam nos desmanches ilegais, o risco da seguradora diminui e o preço baixa. Algumas seguradores até oferecem sua instalação.

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