No 1º de maio sindicatos pedem redução de jornada de trabalho

São Paulo, 1 mai (EFE).- Os sindicatos realizaram várias mobilizações nas principais cidades do país pela celebração do Dia Internacional do Trabalho e pediram nesta quinta-feira entre outras coisas, a redução da jornada de trabalho.

Em São Paulo um ato unificado das centrais sindicais simpáticas ao governo no Vale do Anhangabaú pediu a redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais, sem afetar os salários.

A CUT, que liderou os eventos, leu uma mensagem da presidente, Dilma Rousseff, que agradecia aos sindicatos que apoiam sua reeleição.

Foram realizados sorteios de casas e automóveis entre os participantes e shows com nomes como Michel Teló, Paula Fernandes, Belo, Leci Brandão, Pixote, entre outros.

A CUT realizou em Cidade Dutra, no extremo sul da cidade, outro ato semelhante mais orientado aos jovens trabalhadores, com show de Paula Lima.

Na praça paulista Campo de Bagatelle, a Força Sindical, segunda maior central central operária do país e liderada pelo deputado da oposição Paulinho Pereira da Silva, convocou outro grande ato que teve a participação dos pré-candidatos presidenciais Aécio Neves e Eduardo Campos.

Aécio e Campos criticaram a presidente por seu discurso “eleitoral” durante o pronunciamento ontem à noite em cadeia nacional por causa do Dia Internacional do Trabalho.

Dilma anunciou um aumento de 10% no benefício do programa “Bolsa Família” e uma correção do 4,5% na tabela do imposto de renda de 2014, o que foi interpretado por eles como uma jogada prévia à campanha eleitoral.

No Rio de Janeiro a principal concentração foi uma manifestação em defesa dos trabalhadores da favela de Manguinhos, ocupada há mais de um mês pelas forças de segurança.

O ato, na Avenida Brasil, foi organizado pelo Sindicato dos Petroleiros do Estado do Rio de Janeiro e o Sindicato dos Profissionais de Educação do Estado do Rio de Janeiro, entre outros sindicatos. EFE