Obama será anfitrião de cúpula com líderes africanos nos EUA

  • Por Agencia EFE
  • 21/01/2014 18h26

Washington, 21 jan (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, será anfitrião da primeira Cúpula de Líderes da África e Estados Unidos que será realizada nos dias 5 e 6 de agosto em Washington, anunciou nesta terça-feira a Casa Branca.

“O presidente Obama espera dar as boas-vindas a líderes do continente africano na capital da nação para fortalecer os vínculos com uma das regiões mais dinâmicas e de crescimento mais rápido no mundo”, indicou o comunicado.

O anúncio não deu mais detalhes sobre a sede do encontro nem os participantes.

Obama anunciou sua intenção de convidar os governantes africanos para uma reunião de cúpula durante sua visita em julho do ano passado à Universidade da Cidade do Cabo, na África do Sul.

“Este ano marca o 50º aniversário da Organização da Unidade Africana, agora a União Africana”, lembrou Obama nessa ocasião. “Os EUA desejam continuar sua vinculação não só sobre assuntos de segurança, mas também sobre o ambiente, a economia e a educação”, acrescentou.

Para isso, Obama disse que convidaria os chefes de Estado de toda África Subsaariana para “iniciar um novo capítulo nas relações entre Estados Unidos e África”.

A União Africana é integrada por 54 países. A troca comercial dos EUA com toda África em 2013 teve um valor de US$ 99,6 bilhões, comparado com um valor total de US$ 4,5 trilhões em todo o comércio exterior americano.

Com uma troca anual de US$ 24 bilhões, principalmente em comércio petroleiro, a Nigéria é o maior parceiro comercial americano na África e mesmo assim está no posto 31 entre os maiores mercados para os EUA.

Segundo o comunicado emitido hoje pela Casa Branca, esta reunião em agosto continuará trabalhando sobre “o progresso feito desde a viagem do presidente à África, e avançará as propostas de seu governo para o comércio e o investimento na África”.

A intenção de Obama, acrescentou o comunicado, é “destacar o compromisso dos Estados Unidos com a segurança da África, seu desenvolvimento democrático e seus povos”. EFE

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