Papa confirma intenção de visitar a Argentina em 2016

  • Por Agencia EFE
  • 10/03/2015 10h30

Cidade do Vaticano, 10 mar (EFE).- O papa Francisco confirmou sua intenção de fazer uma viagem à Argentina em 2016, segundo ele mesmo disse em uma entrevista a uma publicação paroquial das cercanias de Buenos Aires divulgada nesta segunda-feira por meios de comunicação italianos.

“Devo viajar em 2016, mas ainda não há nada certo porque é preciso encontrar um encaixe entre outras viagens a outros países”.

As palavras do papa argentino foram publicadas pela revista “La Cárcova News” a partir de respostas que deu oralmente ao pároco de San Juan Bosco, na periferia de Buenos Aires, dom José María di Paola, conhecido como “padre Pepe”.

A transcrição do conteúdo foi divulgada hoje na Itália pela publicação católica italiana “Avvenire”, na qual detalha que a reunião foi possível porque o pontífice respondeu em fevereiro passado ao “padre Pepe” quando este o visitou no Vaticano.

As perguntas ao papa foram resultado de propostas apresentadas pelos presentes em acampamentos de verão organizados por essa paróquia, depois resumidas e agrupadas para serem feitas a Francisco, que as respondeu em 7 de fevereiro em sua residência da Casa Santa Marta.

Francisco já comunicou aos meios que viajavam com ele no avião papal, entre eles a Agência Efe, durante seu voo de volta desde as Filipinas em janeiro sobre sua intenção de viajar no ano próximo tanto à Argentina como ao Chile e Uruguai.

Entre as viagens internacionais do papa em 2015 já confirmadas, embora sem data definitiva, estão a que o levará em julho ao Equador, Bolívia e Paraguai; depois deve ir aos Estados Unidos em setembro e a vários países africanos antes de final de ano.

Em suas declarações divulgadas hoje, o papa pede aos políticos argentinos, em alusão às eleições presidenciais de outubro, “que proponham uma plataforma eleitoral clara. Que todos digam: nós, se formos eleitos, faremos isto ou aquilo”.

Além de “uma plataforma eleitoral clara”, Francisco pediu que haja “honestidade na apresentação das posições próprias” e, em terceiro lugar, “uma campanha eleitoral não financiada”. EFE

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