Após delação, MPF propõe diminuir pena de operador do esquema de Cabral

  • Por Jovem Pan
  • 17/04/2018 13h10
Reprodução/TV Globo O operador deve deixar a cadeia ainda neste ano

O Ministério Público Federal propôs a substituição da pena máxima de Carlos Miranda, operador do esquema do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral, após ele contar detalhes sobre o funcionamento do esquema chefiado pelo emedebista. O operador deve deixar a cadeia ainda neste ano.

A pena que antes era de 20 anos de prisão pode ser substituída pelo cumprimento de dos anos de regime fechado.

Como Miranda foi preso no fim de 2016, ele deve deixar a prisão já em novembro deste ano para cumprir mais dois anos de regime domiciliar fechado. Após este período, ele passa ao semiaberto diferenciado e, mais tarde, em aberto diferenciado. O monitoramento ocorrerá por meio de tornozeleira eletrônica.

Segundo o acordo de delação, o operador também terá de pagar multa no valor de R$ 4 milhões.

O acordo de delação de Carlos Miranda foi firmado em abril de 2017 com o MPF e foi homologado pelo Supremo Tribunal Federal em dezembro do ano passado pelo ministro Dias Toffoli, já que citava pessoas com foro privilegiado. Parte da delação foi para a primeira instância, para o juiz Marcelo bretas, responsável por processos da Operação Lava Jato no Rio de Janeiro.

Carlos Miranda está preso desde novembro de 2018, na Operação Calicute, junto com Cabral.

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