Governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel vira réu por corrupção

  • Por Jovem Pan com Estadão Conteúdo
  • 06/12/2017 16h40 - Atualizado em 06/12/2017 17h01
Manoel Marques/Imprensa MG Manoel Marques/Imprensa MG Governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel é acusado de receber R$ 15 milhões em propinas no período em que atuava como ministro do Desenvolvimento no governo Dilma

Após o pedido de vistas no último dia 29, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) aceitou, nesta quarta-feira (6), a denúncia de corrupção do MPF contra o atual governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT).

Pimentel é investigado por crimes de corrupção no período em que ocupava o cargo de Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), no governo  de Dilma Rousseff. A denúncia é baseada na Operação Acrônimo e apura que o político teria recebido R$ 15 milhões de forma ilícita em troca de favorecimento à Odebrecht para a obtenção de financiamento no BNDES, entre 2011 e 2012.

Apesar de ter se tornado reú, Pimentel não perderá os direitos políticos e pode continuar no cargo de governador durante o processo. Os 10 ministros que votaram entenderam que não há motivos para retirá-lo do cargo de governador porque os fatos não tem relação com o cargo e porque ele não estaria agindo para dificultar as investigações.

Outros cinco denunciados também viraram réus. Responderão por corrupção passiva Eduardo Serrano, chefe de gabinete do então ministro, Benedito Rodrigues (conhecido como ‘Bené’), empresário e amigo próximo a Pimentel, e Pedro Augusto de Medeiros, apontado como intermediador para recebimento de recursos. Em relação à Odebrecht, a Corte Especial do STJ tornou réus Marcelo Odebrecht, proprietário da construtora, e João Carlos Mariz Nogueira, executivo da Odebrecht, pelo crime de corrupção ativa

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