Medidas têm sido tomadas para 2018 ser um ano de redenção do Brasil, diz Carvalhosa

  • Por Jovem Pan
  • 09/12/2017 14h22
Agência Brasil Agência Brasil Segundo Carvalhosa, os movimentos contra a corrupção são fundamentais para essa mudança no Brasil e criticou cargos políticos de confiança e criticou a forma que é feita a eleição no país

A corrupção é o problema que assombra o Brasil há muitos anos, mas a esperança é que 2018 seja uma espécie de “início do fim” dessa era de corruptos. Pelo menos é o que espera o advogado Modesto Carvalhosa. Em entrevista exclusiva à Jovem Pan, ele afirmou existe uma grande mobilização da sociedade para barrar os políticos corruptos e partidos que são verdadeiras organizações criminosas.

“Vão apresentar aí com um fundo partidário de R$ 2 bilhões pra gastar, fazer uma gastança geral. Mas a sociedade civil já entrou com pedidos para candidaturas independentes junto ao STF, já entrou com medidas para barrar esses R$ 2 bilhões por inconstitucionalidade, está exigindo que as urnas tenham essas réplicas impressas dos votos, para evitar as fraudes que ocorreram, sobretudo em 2014. (…) Várias medidas têm sido tomadas para 2018 ser um ano de redenção do Brasil”, disse o advogado.

Segundo Carvalhosa, os movimentos contra a corrupção são fundamentais para essa mudança no Brasil e criticou cargos políticos de confiança e criticou a forma que é feita a eleição no país.

“Esses cargos de confiança são feitos, indicados pelos deputados, só para que os seus prepostos vão para as repartições, dominem as repartições, não prestem nenhum serviço à população em saúde, educação, transporte, nada, e roubem tudo”, disse.

“Precisa eleger um presidente da República que tenha decência. Presidente da República decente, que possa fazer uma nova Constituição para tirar essa estrutura de não representação política. Você sabe que só 30 e poucos deputados foram eleitos pelos seus próprios votos. Os 400 pouco que estão no Congresso são absolutamente que vieram a reboque desses 33. Não há representação política nenhuma no Brasil”, finalizou o advogado.

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