Por agenda positiva, Temer quer aprovar reforma trabalhista a toque de caixa
A reforma trabalhista deverá ser pautada no plenário do Senado em regime de urgência e pode ser aprovada a toque de caixa.
O Palácio do Planalto quer reforçar sua defesa na Câmara com uma vitória no Senado na próxima semana. Denunciado por corrupção passiva, o presidente Michel Temer aposta na aprovação da reforma trabalhista para segurar o apoio e demonstrar força política.
No cronograma do governo, as mudanças na legislação trabalhista entram em vigor na segunda semana de julho, com a sanção presidencial e a publicação de medida provisória que vai aprimorar pontos vetados, conforme acordado entre Planalto e senadores.
O deputado Rogério Marinho (PSDB-RN), relator da reforma trabalhista na Câmara, espera que o texto seja aprovado na íntegra: a base tentará aprovar a urgência da reforma nesta terça-feira (4) pra barrar o retorno do projeto às comissões caso surjam emendas.
Se o texto do projeto for modificado, terá de ser votado mais uma vez na Câmara, atrasando o calendário: O Ministério do Trabalho ainda não começou a avaliar a redação da medida provisória porque aguarda o avanço das negociações.
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