Questionado sobre quando deixa governo, Alckmin cita abril ou dezembro de 2018

  • Por Estadão Conteúdo
  • 03/09/2017 17h12
Rodrigo Ramon/Jovem Pan Alckmin já se declarou candidato à presidência da república em 2018

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB-SP), disse neste domingo (03) que em não pretende deixar o governo antes de abril para se dedicar a uma eventual campanha à Presidência da República. Questionado se haveria chance de entregar o cargo em janeiro, Alckmin respondeu “Não, em nenhuma hipótese”, conforme áudio de entrevista dada hoje em evento público fornecido pela assessoria de imprensa do Palácio dos Bandeirantes ao Broadcast.

Alckmin, que já adiantou na semana passada que quer ser “presidente do povo brasileiro”, negou a hipótese de deixar o governo paulista em janeiro e disse que há apenas duas possibilidades: Caso seja candidato, umas delas é cumprir o prazo da lei eleitoral, que determina a descompatibilização de cargos públicos nove meses antes do pleito. “Então seria acho que comecinho de abril”. “A outra possibilidade é concluir o mandato em 31 de dezembro”, disse.

Perguntado se trabalha com a chance de não ser o candidato do PSDB à Presidência da República, o governador tergiversou. “Olha, todas as possibilidades existem. O nosso mandato é até 31 de dezembro de 2018. Como já é o segundo mandato, a possibilidade existe, mas não há nenhuma definição a esse respeito. Mas são duas as possibilidades. Ou a primeira semana de abril ou a conclusão do mandato em 31 de dezembro”. afirmou.

Alckmin lembrou que já foi candidato a presidente em 2006 e disse se considerar mais preparado agora do que era há 11 anos. “Olha, eu já fui candidato a presidente em 2006. Acho que estou bem mais preparado. Inclusive o Brasil não é um país fácil porque é um país continental. Quantos Brasis nós temos com realidades distintas. É um País federativo com inúmeros desafios pela frente, mas com uma enorme possibilidade de retomar o crescimento”, afirmou o governador.

Alckmin lembrou ainda que quando foi prefeito na década de 70, o Brasil crescia a uma taxa de 10%, 12% ao ano. “O Brasil ficou caro antes de ficar rico e perdeu competitividade. Você precisa ter uma série de reformas para ganhar eficiência, produtividade e dar oportunidade às pessoas, ao jovem, para ele realizarem sua felicidade através de sua vocação”, disse.

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