São Paulo tem combustível para serviços essenciais até segunda-feira

  • Por Agência brasil
  • 26/05/2018 13h40
Agência Brasil Prefeito não descarta a publicação do decreto de feriado, mas disse que não é necessário no momento

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, disse nesta sábado (26) que o combustível para a maior parte dos serviços essenciais está garantido até segunda-feira (28). A cidade enfrenta escassez de combustíveis provocado pela greve dos caminhoneiros, que desabasteceu praticamente todos os postos no município.

A prefeitura decidiu manter, por tempo indeterminado, o estado de emergência. “A situação na cidade ainda é grave, por isso permanece o estado de emergência. Mas a situação está controlada para este final de semana e para segunda-feira”. O prefeito não descarta a publicação do decreto de feriado, mas disse que não é necessário no momento.

Serviços essenciais

O prefeito falou com a imprensa após reunião do comitê de crise, às 10h30, no seu gabinete. Segundo Bruno Covas, estão garantidos até segunda-feira o combustível para as ambulâncias, para as viaturas da Guarda Civil Metropolitana (GCM), da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), da São Paulo Transporte (SPTrans), do serviço funerário e do transporte de vacinas.

Até segunda-feira, também estão garantidos os estoques de oxigênio nos hospitais municipais, além do transporte de suprimentos (como merenda) para a educação e a assistência social. O transporte de medicamento recebeu um prazo maior, tem combustível até quarta-feira (30).

Ônibus

Hoje, a cidade tem 50% da frota de ônibus em funcionamento, com previsão de uma circulação de 60% a 80% dos ônibus na segunda-feira. A prefeitura conseguiu reabastecimento, ontem (25), diretamente em uma distribuidora da Petrobras, no bairro do Ipiranga, zona sul, com o objetivo de ampliar o serviço de ônibus.

“Os números superlativos da cidade de São Paulo acabam dificultando a realização das operações”, disse o prefeito. Por dia, são consumidos 1,3 milhão de litros de diesel nos ônibus que operam no município, estima Bruno Covas. Além do abastecimento direto na distribuidora, a prefeitura tem recorrido ao Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de São Paulo (Sincopetro).

Está prevista outra reunião do comitê de crise para amanhã (27), às 10h30.

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