Temer pede estudos para reduzir preço do gás de cozinha para baixa renda

  • Por Estadão Conteúdo
  • 09/02/2018 17h54 - Atualizado em 09/02/2018 17h56
Facebook/Reprodução Temer se queixou da elevação dos preços no gás de cozinha e disse estar "examinando uma fórmula para compensar este aumento para os mais pobres"

O Palácio do Planalto informou que o presidente Michel Temer pediu à área técnica do governo a realização de estudos que permitam redução no preço do gás de cozinha para beneficiar famílias de baixa renda. Mais cedo, o próprio presidente, em entrevista à Rádio Guaíba, queixou-se da elevação dos preços no gás de cozinha e avisou que seu governo está “examinando uma fórmula para compensar este aumento para os mais pobres”, acrescentando que a medida será adotada logo.

Esta preocupação do presidente foi um dos temas da conversa, no final da manhã desta sexta-feira, de Temer com os ministros da Fazenda, Henrique Meirelles, e do Desenvolvimento Social, Osmar Terra.

Embora o modelo, que poderá ser adotado já no mês que vem, não passe por subsídio ao preço do botijão de 13 kg, uma das ideias é introduzir este valor no Bolsa Família. Seria uma forma de elevar o valor do benefício, que já estava sendo estudado pelo governo, só que direcionado para o gás de cozinha. O governo informou ainda que não pensa em adotar medidas como vale gás ou uma redução para todos os consumidores.

Na reunião, Temer manifestou também a sua preocupação com o aumento exagerado no preço do litro da gasolina em todo o País. O presidente avisou que determinou ao Conselho de Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e à Polícia Federal que investigue o cartel em postos de gasolina.

Na entrevista à rádio, o presidente anunciou que vai colocar a Polícia Federal e o Cade para fiscalizar e “impedir esta agressão ao consumidor”. Disse ainda que “não vai permitir preços abusivos”. O presidente, depois de lembrar que o Brasil adotou o critério de alterar o preço dos combustíveis, de acordo com a variação do preço internacional do petróleo, reclamou que houve aumentos exagerados e que, “quando tem aumento, os preços nas bombas aumentam, mas quando tem redução, o mesmo não acontece”. Por isso, advertiu, que serão feitas fiscalizações para evitar os abusos.

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