Witzel pedirá continuação de militares no Rio e quer snipers para ‘abater’ traficantes armados

  • Por Jovem Pan
  • 30/10/2018 20h30 - Atualizado em 30/10/2018 20h37
Reprodução/Facebook "Prefiro defender um policial no tribunal do que ir ao funeral dele", disse

O governador eleito do Rio de Janeiro Wilson Witzel (PSC) vai pedir ao governo federal a permanência das Forças Armadas no estado até outubro de 2019. Nesta terça-feira (30), ele também afirmou que vai empregar atiradores de elite – os snipers – no combate ao tráfico de drogas. Witzel defende o “abate” de criminosos sem que haja responsabilização dos policiais. “Prefiro defender um policial no tribunal do que ir ao funeral dele; atirou, matou, está correto”, disse, repetindo um dos lemas de sua campanha.

Implantada por Michel Temer (MDB) em fevereiro, a intervenção terminaria em 31 de dezembro. Para garantir a permanência de militares no Rio, o novo governador vai se encontrar com Jair Bolsonaro (PSL). Aprovada, a nova etapa teria comando estadual; Witzel pretende acabar com a Secretaria da Segurança, assim, as polícias Civil e Militar responderão diretamente a ele.

“Vou conversar para ter a manutenção [da intervenção] por dez meses”, afirmou. O tempo seria o necessário para cobrir o período de treinamento de policiais militares após concursos públicos.

Eleito no domingo (28), Wilson Witzel se reuniu pela primeira vez com o atual governador, Luiz Fernando Pezão (MDB), nesta terça. Por decreto, Pezão instituiu uma comissão de transição governamental composta pelos secretários Sérgio Pimentel (Casa Civil e Desenvolvimento Econômico), Luiz Claudio Gomes (Fazenda e Planejamento) e Affonso Monnerat (Governo). Representando o governador eleito, a comissão terá o empresário José Luiz Cardoso Zamith como coordenador.

*Com informações do Estadão Conteúdo

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.